Proposta de método para subsidiar a avaliação, a priorização e a seleção de novas tecnologias de baixa maturidade em uma organização aeroespacial.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcos Antônio de Moraes Brito
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do ITA
Texto Completo: http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1010
Resumo: A intensificação e globalização da pesquisa e desenvolvimento (P&D), o crescente volume de informações produzidas anualmente e o acirramento da competição em nível global tem gerado um grande desafio para a perenidade das organizações de base tecnológica. Como consequência, estas instituições sentiram a necessidade de planejar suas ações, considerando a dinâmica da arena competitiva, para aumentar sua vantagem competitiva no futuro. Essa necessidade tem reflexos em processos estratégicos como o de elaboração e de revisão da estratégia, com foco na força tecnologia, no de proposição de temas de projetos de P&D e no de inteligência tecnológica. Nestes processos, a crescente quantidade de novas tecnologias potencialmente interessantes para uma organização tem onerado as etapas de tomada de decisão nos processos estratégicos mencionados anteriormente. Uma forma de se minimizar este problema é fazendo-se uma avaliação destas opções já no primeiro contato da organização com as novas tecnologias, ou seja, antecipando-se a avaliação para início da cadeia de tomadas de decisão. Assim, pode-se viabilizar a execução de uma seleção inicial destas novas tecnologias de maneira a reduzir o número de opções mesmo em um contexto de alta incerteza e de baixa, ou nenhuma, maturidade da organização com estas novas tecnologias. Este documento tem por objetivo apresentar uma proposta de método para auxiliar as organizações a fazer esta avaliação, priorização e seleção iniciais. O método, intitulado Método de Avaliação de Tecnologias segundo Incertezas e Ameaças (MATIAs), se baseia na avaliação de um conjunto de itens que normalmente figuram em informações sobre novas tecnologias e que são de extrema importância serem considerados nesta fase como, por exemplo, a fonte da informação, descrição da nova tecnologia, atores envolvidos com o desenvolvimento da nova tecnologia e maturidade alcançada nesta tecnologia dentre outros. Estes itens são agrupados de maneira a compor dois fatores. São eles o fator de incerteza, que mede o nível incerteza tanto sobre as informações obtidas quanto sobre as próprias avaliações realizadas por especialistas, e o fator de ameaça, que indica um potencial de alteração na competitividade futura da organização em virtude da nova tecnologia. Estes fatores em conjunto, formam o Plano de Avaliação Comparativa (PAC) onde as diversas tecnologias avaliadas pelo método são distribuídas de acordo com seus valores de incerteza e ameaça. A partir desta distribuição, faz-se a seleção das opções mais apropriadas, utilizando-se uma avaliação comparativa entre as diversas tecnologias, para subsidiar as tomadas de decisão relacionadas à elaboração e revisão da estratégia tecnológica, à definição do foco de futuras ações de inteligência competitiva tecnológica ou à seleção de propostas de projetos de P&D. O método foi testado por um grupo de analistas de inteligência tecnológica de uma empresa fabricante de aviões em São José dos Campos, SP, com resultados positivos. O método, dentro de suas limitações, mostrou-se útil para fazer a avaliação, a priorização e a seleção iniciais de novas tecnologias de baixa maturidade em uma organização.
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