Atuação do enfermeiro no cuidado paliativo humanizado ao paciente oncológico

• Autor(a) principal: BRUSSOLO, Cintia de Oliveira
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/52663
• topic: Câncer; Paciente sem possibilidade de cura; Humanização; Cuidados paliativos; Assistência de enfermagem

Na prática assistencial de enfermagem observa-se que os pacientes, sem possibilidade de cura, enfrentam uma série de dificuldades impostas pelo adoecimento por câncer e pelo tratamento oncológico. Em vista disso, objetivou-se descrever a assistência de enfermagem aos pacientes portadores de câncer sob Cuidados Paliativos no ambiente hospitalar. Para tanto, realizou-se pesquisa bibliográfica, do tipo descritiva, nas bases de dados LILACS, BDENF e SCIELO, no período de 2017-2022. Os achados na literatura demonstraram que nos Cuidados Paliativos o controle da Dor Total corresponde à principal medida, na sequência encontram-se avaliação contínua dos procedimentos, avaliação e condutas sistematizadas da dor, comunicação terapêutica (aberta e sensível), controle rigoroso dos sintomas, cuidado humanizado e integral. Confirma-se a importância dos cuidados no fim da vida por proporcionarem ao paciente e seus familiares uma melhor qualidade de vida, conforto e autonomia. Nesta perspectiva, a atuação dos profissionais de Enfermagem se refere ao oferecimento de conforto e o alívio da dor, considerando não somente a dimensão biológica, mas também as dimensões psicológicas, sociais, emocionais e espirituais do paciente, correspondendo a um sistema de apoio no enfrentamento da terminalidade da vida. Atua-se a partir de uma visão holística no sentido de estabelecer uma relação de proximidade empática e harmônica, a fim de suprir as necessidades do paciente e de seus familiares de modo humanizado, priorizando a comunicação terapêutica, almejando o controle dos sintomas e a manutenção da qualidade de vida no tempo que ainda resta, o que significa proporcionar uma morte natural com dignidade.