A ampla aplicação da suplementação de creatina e seu uso em doenças neurodegenerativas

• Autor(a) principal: SILVA, Graciely de Carvalho
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/58968
• topic: Creatina; Suplementação de creatina; Doenças neurodegenerativas

Tendo em vista que a creatina sendo um composto de aminoácidos presente principalmente nas fibras musculares e no cérebro de extrema importância no fornecimento de energia para a ressíntese de adenosina trifosfato bem como depósito de energia intracelular. Sendo considerada neuroprotetora in vitro contra danos anóxicos/hipóxicos. A suplementação dietética de creatina tem sido associada à melhora dos sintomas em distúrbios neurológicos definidos pelo comprometimento do fornecimento de energia neural. O presente estudo trata sobre a ampla utilização da suplementação de creatina além do treinamento de força e os benefícios da sua aplicação em doenças neurodegenerativas. Para tanto foi necessário contextualizar os benefícios da suplementação de creatina como recurso ergogênico, ressaltar o papel nos sistemas cardiovascular e neural e o uso em patologias como as do cérebro e coração e evidenciar o uso no tratamento das doenças neurodegenerativas. Realizou-se então, uma revisão de literatura. Diante disso, verificou-se que o papel da creatina não se restringe apenas aos efeitos ergogênicos, suas propriedades oferecem hipóteses quanto ao valor terapêutico em processos de neurodegeneração, envolvendo o déficit bioenergético do sistema nervoso. Onde foi possível concluir que a creatina tem o potencial de gerar efeitos positivos na força muscular, na memória e tem ainda influência nas condições neurodegenerativas, porém ainda necessita saber se a creatina tem a capacidade de alterar distúrbios neurodegenerativos progressivos associados à idade, apesar da ampla gama de usos da suplementação de creatina, estabelecem que este suplemento alimentar deve ser foco de estudos adicionais para o tratamento de doenças relacionadas à idade.