Violência obstétrica na assistência médica e de enfermagem no trabalho de parto e parto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Camila Amanda Marques de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/42088
Resumo: O parto era um evento íntimo, feminino, no qual a mulher era protagonista, e que aconteciam na maioria das vezes em suas residências. Porém, com os altos índices de mortalidade materna infantil, se fez necessário a institucionalização do parto, o tornando um evento patológico com diversas intervenções e procedimentos. A violência obstétrica (VO) se enquadra em todo tipo de violência que a mulher venha sofrer, dentro do período da sua gestação, trabalho de parto, parto e puerpério. As VO’s se enquadram em todos os procedimentos e intervenções que não apresentam evidências científicas que comprovem seu efeito benéfico, além do tratamento hostil por parte da equipe que lhe presta assistência. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi evidenciar quais são as técnicas, procedimentos e comportamentos que se configuram em VO, que são realizados na assistência médica e de enfermagem no trabalho de parto e parto. A metodologia utilizada foi a revisão narrativa, sendo utilizada base de dados como a Scientific Electronic Library Online (SciELO), Base de Dados Bibliográficas Especializada na área de Enfermagem (BDENF), PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Google Acadêmico. Foram selecionados estudos publicados entre 2010 e 2021. Após a análise desses trabalhados, foram identificadas diversas intervenções e procedimentos no trabalho de parto e parto que são consideradas VO, tais como episiotomia, manobra de kristeller, posição de litotomia e amniotomia. Evidenciou-se a violência verbal na maioria dos estudos utilizados e também o desconhecimento por parte dos profissionais sobre a temática. Dessa forma, conclui-se que o modelo da assistência à parturiente encontra-se desatualizado, sendo utilizadas várias práticas e intervenções sem evidências científicas. Além disso, evidenciou-se a falta de atualização dos profissionais que estão prestando a assistência a parturientes. Dessa forma, se faz necessária a implantação de protocolos atualizados e de educação continuada.
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