O uso indevido de anti-hipertensivos na população de terceira idade

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, José Walter Sousa Guajajara
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47428
• topic: Hipertensão-arterial; Anti-hipertensivos; Interações medicamentosas

A hipertensão arterial atualmente é a doença cardiovascular que mais afeta pessoas no mundo. No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) em 2020 o número de pacientes hipertensos chegou a 30% da população brasileira, sendo esta a maioria idosa acima de 60 anos. Este índice vem influenciado principalmente pela má alimentação, sedentarismo, tabagismo, ansiedade e estresse; que se não observados durante a vida, podem desencadear além da hipertensão arterial problemas como diabetes e outras patologias crônicas. Por isso é comum o paciente hipertensivo fazer uso de demais terapias, o que o torna mais suscetível a interações medicamentosas podendo causar ineficácia do tratamento, ou provocar interações prejudicais a saúde que gere efeitos adversos indesejáveis. O presente trabalho visou observar através de revisão bibliográfica os principais Problemas Relacionados a Medicamentos (PRM) que as medicações anti-hipertensivas podem gerar em pacientes idosos, se utilizados indevidamente. A pesquisa foi realizada por meio de artigos, sites de pesquisa e dissertações compreendendo o período de até 15 anos, concluindo-se que devido os inúmeros problemas adversos e riscos de interações medicamentosas no uso de anti hiperensivos pela população idosa, o trabalho do farmacêutico inserido nas farmácias e drogarias deve ser voltado a aplicação da Atenção Farmacêutica.