Assistência de enfermagem no manejo do aleitamento materno com prematuros em uti neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ANTUNES, Fernanda
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/46007
Resumo: O leite humano possui funções de alteração hormonal, uma vez que a sua produção é estimulada logo após o parto, a diminuição dos níveis de estrogênio e o aumento da prolactina, incita a produção do leite pelas glândulas mamárias. Assim, estudos comprovaram a importância de o leite materno ser o alimento exclusivo dos bebês até os seis meses de idade. Por ser um alimento vivo, com todos os nutrientes necessários e de fácil absorção, contendo substâncias vitais para o desenvolvimento psicomotor, imunológico. A amamentação é um processo fisiológico que ocorre de forma natural e se caracteriza como a melhor maneira de nutrir e proteger o recém-nascido, dessa forma, percebe-se a necessidade de uma divulgação diante da importância e dos benefícios que o aleitamento materno possui, para que assim, possa-se discutir mais a respeito deste assunto que proporciona saúde para os envolvidos. Dessa forma, o objetivo deste estudo consiste em descrever a assistência de enfermagem no manejo do aleitamento materno com prematuros em UTI Neonatal. Para isso, realizou-se uma revisão bibliográfica, de caráter descritivo e qualitativo nos indexadores Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Com base nisso, entende-se hoje que o aleitamento materno em situação de prematuridade é um fator preocupante, que exige muita dedicação materna, apoio familiar e competência dos profissionais de saúde, uma vez que o próprio afastamento entre mãe e bebê, devido às condições críticas de saúde da criança, pode implicar na alimentação por leite artificial e, consequentemente, menor produção do leite materno. Nessas circunstâncias, convive-se com a insegurança, ansiedade e sofrimento materno, dificuldades específicas do RN e limites para os profissionais. Em suma, cabe ao profissional de saúde, enfermeiro, exercer um papel importante no processo de amamentação, através da adoção de estratégias que assegurem a crescente prevalência do aleitamento materno, além do cuidado à família e, sobretudo, à díade mãe-filho, realizando intervenções para obter uma lactação efetiva e fortalecer o vínculo entre ambos. Sendo assim, na rede hospitalar, a atuação do enfermeiro no manejo clínico da amamentação, junto às mães de recém-nascidos prematuros e/ou de baixo peso, torna-se importante, uma vez que ocasiona um favorecimento do aleitamento exclusivo, reduzindo assim, a mortalidade neonatal.
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Com base nisso, entende-se hoje que o aleitamento materno em situação de prematuridade é um fator preocupante, que exige muita dedicação materna, apoio familiar e competência dos profissionais de saúde, uma vez que o próprio afastamento entre mãe e bebê, devido às condições críticas de saúde da criança, pode implicar na alimentação por leite artificial e, consequentemente, menor produção do leite materno. Nessas circunstâncias, convive-se com a insegurança, ansiedade e sofrimento materno, dificuldades específicas do RN e limites para os profissionais. Em suma, cabe ao profissional de saúde, enfermeiro, exercer um papel importante no processo de amamentação, através da adoção de estratégias que assegurem a crescente prevalência do aleitamento materno, além do cuidado à família e, sobretudo, à díade mãe-filho, realizando intervenções para obter uma lactação efetiva e fortalecer o vínculo entre ambos. 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