As ambivalências da maternidade na pós-modernidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/42181 |
Resumo: | O presente estudo qualitativo, embasado no método de revisão bibliográfica, tem como principal objetivo estudar os sentimentos ambivalentes, e demais implicações tanto positivas quanto negativas para a mulher, ao optar pela experiência da maternidade, sem abdicar de outros importantes papéis. Considerando que é comum à mulher que passa pela experiência da maternidade o ideal da “boa-mãe”, numa dimensão histórica e cultural de perfeição, muitas vezes, anulando-se para atender aos padrões impostos desde os tempos mais remotos. Idealizada como fonte exclusiva e inesgotável de amor, criou-se em torno da mãe um mundo irreal. Além disso, esse ideal de perfeição resulta-lhe em sentimentos ambivalentes; somando-se à necessidade de, fora do espaço familiar, ter que enfrentar obstáculos e preconceitos oriundos de padrões conservadores ao assumir outros papéis antes só delegados aos homens. Especialmente, levando em conta a concepção da família ocidental pós moderna, na qual a mulher foi levada a assumir múltiplos e relevantes papéis, legitimando sua importância não só como mãe, mas como coparticipe das transformações que foram ocorrendo na sociedade dos nossos dias. Partindo do pressuposto de que tantas responsabilidades que implicam em escolhas, acabam comprometendo a saúde emocional da mulher, esse trabalho pretende sensibilizar os psicólogos e psicanalistas no sentido de adotar uma nova concepção da mulher e sua relação com a maternagem, acolhendo seus sentimentos contraditórios, sua ambivalência afetiva, considerando-os importantes elementos para investigação e ressignificação. Enquanto proposta de reflexão para essa temática recorrente, espera, também, contribuir com os estudos acerca da ambivalência materna e do mito da perfeição, colaborando com os profissionais de psicologia e demais pesquisadores que atuam nesse contexto. |
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Além disso, esse ideal de perfeição resulta-lhe em sentimentos ambivalentes; somando-se à necessidade de, fora do espaço familiar, ter que enfrentar obstáculos e preconceitos oriundos de padrões conservadores ao assumir outros papéis antes só delegados aos homens. Especialmente, levando em conta a concepção da família ocidental pós moderna, na qual a mulher foi levada a assumir múltiplos e relevantes papéis, legitimando sua importância não só como mãe, mas como coparticipe das transformações que foram ocorrendo na sociedade dos nossos dias. Partindo do pressuposto de que tantas responsabilidades que implicam em escolhas, acabam comprometendo a saúde emocional da mulher, esse trabalho pretende sensibilizar os psicólogos e psicanalistas no sentido de adotar uma nova concepção da mulher e sua relação com a maternagem, acolhendo seus sentimentos contraditórios, sua ambivalência afetiva, considerando-os importantes elementos para investigação e ressignificação. 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