Hiperadrenocorticismo em cães

• Autor(a) principal: FRANCO, Flávio Henrique Gonçalves
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/55326
• topic: Adrenal-dependente; Dexametasona; Glicocorticoides; Trilostano

O hiperadrenocortismo (HCA) é a endocrinopatia mais comum que afeta os cães. Etiologicamente pode ser classificado como iatrogênico, quando se faz o uso indiscriminado de glicocorticoides, adrenal-dependente devido a presença de tumores nas adrenais ou hipófise-dependente por tumores na hipófise. Acomete geralmente cães de meia idade a idosos, sem predileção sexual ou raça. Os principais sinais clínicos são polifagia, polidipsia, poliúria, alterações dermatológicas e abdome penduloso. Os achados laboratoriais mais comumente encontrados incluem aumento de FA, ALT, hiperglicemia, trombocitose, neutrofilia, eosinofilia e linfocitose. O diagnóstico é feito através dos sinais clínicos, exames laboratoriais como hemograma, bioquímicos, urinálise, exames radiográficos e ultrassonográficos e os testes endócrinos, como o teste de supressão com baixa dose de dexametasona e o teste de estimulação com o ACTH sendo estes dois mais comuns. Dentro do tratamento pode se usar trilostano ou mitotano, outros medicamentos podem ser empregados conforme as alterações que o paciente demostrar e em alguns casos procedimentos cirúrgicos como adrenelectomia e hipofisectomia. O objetivo deste trabalho foi informar como ocorre o hiperadrenocorticismo.