Leishmaniose visceral canina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Alisson Taylor de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/63175
Resumo: A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença de ampla disseminação global, classificada como uma doença tropical muitas vezes negligenciada e de considerável impacto na saúde pública. O objetivo geral deste estudo baseia-se em entender os principais fatores biológicos, ambientais e sociais que influenciam na expansão da Leishmaniose Visceral Canina no Brasil. Os objetivos específicos pautam-se em analisar as principais características do agente etiológico da Leishmaniose Visceral, compreender os principais aspectos da patogenia e sinais clínicos, e relatar os atuais processos diagnósticos e terapêuticos da Leishmaniose Visceral, assim como a profilaxia. Este estudo consiste em uma revisão literária de arquivos publicados nos últimos 18 nos. No Brasil, o principal vetor da L. chagasi é a espécie Lutzomyia longipalpis, inseto este que possui hábitos noturnos. Os vetores da doença são insetos descritos como flebotomíneos, conhecidos pelos nomes de mosquito palha, tatuquiras e birigui. O cão (Canis familiaris) é o principal vetor que auxilia na promoção da doença na área urbana. Nota-se que a infecção canina é mais recorrente que no ser humano. Os cães podem apresentar sinais clínicos pouco específicos, como lesões cutâneas, edema generalizado, onicogrifose, linfoadenopatia, esplenomegalia, distúrbios oculares como conjuntivites, ceratoconjuntivite, ceratites e uveítes, além de coriza, vômito, diarreia e hemorragia intestinal. O diagnóstico parasitológico baseia-se na identificação direta do agente patológico em amostras biológicas, que podem ser de medula óssea, baço, fígado e linfonodo. A parasitose é fortemente interligada com situação de pobreza. Condições precárias de habitação, alta densidade populacional, ausência ou falta de saneamento básico e coleta de lixo esporadicamente podem elevar a população de flebotomíneos e aumentar a probabilidade de contrair a doença.
id Krot_3410d479b8f46ea3b92592f662227d2e
oai_identifier_str oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/63175
network_acronym_str Krot
network_name_str Scientia – Repositório Institucional
repository_id_str
spelling SOUZA, Alisson Taylor de2023-09-12T16:45:17Z2023-09-12T16:45:17Z2022https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/63175A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença de ampla disseminação global, classificada como uma doença tropical muitas vezes negligenciada e de considerável impacto na saúde pública. O objetivo geral deste estudo baseia-se em entender os principais fatores biológicos, ambientais e sociais que influenciam na expansão da Leishmaniose Visceral Canina no Brasil. Os objetivos específicos pautam-se em analisar as principais características do agente etiológico da Leishmaniose Visceral, compreender os principais aspectos da patogenia e sinais clínicos, e relatar os atuais processos diagnósticos e terapêuticos da Leishmaniose Visceral, assim como a profilaxia. Este estudo consiste em uma revisão literária de arquivos publicados nos últimos 18 nos. No Brasil, o principal vetor da L. chagasi é a espécie Lutzomyia longipalpis, inseto este que possui hábitos noturnos. Os vetores da doença são insetos descritos como flebotomíneos, conhecidos pelos nomes de mosquito palha, tatuquiras e birigui. O cão (Canis familiaris) é o principal vetor que auxilia na promoção da doença na área urbana. Nota-se que a infecção canina é mais recorrente que no ser humano. Os cães podem apresentar sinais clínicos pouco específicos, como lesões cutâneas, edema generalizado, onicogrifose, linfoadenopatia, esplenomegalia, distúrbios oculares como conjuntivites, ceratoconjuntivite, ceratites e uveítes, além de coriza, vômito, diarreia e hemorragia intestinal. O diagnóstico parasitológico baseia-se na identificação direta do agente patológico em amostras biológicas, que podem ser de medula óssea, baço, fígado e linfonodo. A parasitose é fortemente interligada com situação de pobreza. Condições precárias de habitação, alta densidade populacional, ausência ou falta de saneamento básico e coleta de lixo esporadicamente podem elevar a população de flebotomíneos e aumentar a probabilidade de contrair a doença.CalazarInfecçãoLeishmaniose visceralZoonosesLeishmaniose visceral caninainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisMedicina Veterináriaporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALALISSON_TAYLOR_DESOUZA.pdfALISSON_TAYLOR_DESOUZA.pdfapplication/pdf319187https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/63175/1/ALISSON_TAYLOR_DESOUZA.pdfdad206083b4d7a8b4fb36651fd5eb189MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/63175/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/631752023-09-12 13:45:17.657oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/63175Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2023-09-12T16:45:17falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2023-09-12T16:45:17Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Leishmaniose visceral canina
title Leishmaniose visceral canina
spellingShingle Leishmaniose visceral canina
SOUZA, Alisson Taylor de
Calazar
Infecção
Leishmaniose visceral
Zoonoses
title_short Leishmaniose visceral canina
title_full Leishmaniose visceral canina
title_fullStr Leishmaniose visceral canina
title_full_unstemmed Leishmaniose visceral canina
title_sort Leishmaniose visceral canina
author SOUZA, Alisson Taylor de
author_facet SOUZA, Alisson Taylor de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv SOUZA, Alisson Taylor de
dc.subject.por.fl_str_mv Calazar
Infecção
Leishmaniose visceral
Zoonoses
topic Calazar
Infecção
Leishmaniose visceral
Zoonoses
description A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença de ampla disseminação global, classificada como uma doença tropical muitas vezes negligenciada e de considerável impacto na saúde pública. O objetivo geral deste estudo baseia-se em entender os principais fatores biológicos, ambientais e sociais que influenciam na expansão da Leishmaniose Visceral Canina no Brasil. Os objetivos específicos pautam-se em analisar as principais características do agente etiológico da Leishmaniose Visceral, compreender os principais aspectos da patogenia e sinais clínicos, e relatar os atuais processos diagnósticos e terapêuticos da Leishmaniose Visceral, assim como a profilaxia. Este estudo consiste em uma revisão literária de arquivos publicados nos últimos 18 nos. No Brasil, o principal vetor da L. chagasi é a espécie Lutzomyia longipalpis, inseto este que possui hábitos noturnos. Os vetores da doença são insetos descritos como flebotomíneos, conhecidos pelos nomes de mosquito palha, tatuquiras e birigui. O cão (Canis familiaris) é o principal vetor que auxilia na promoção da doença na área urbana. Nota-se que a infecção canina é mais recorrente que no ser humano. Os cães podem apresentar sinais clínicos pouco específicos, como lesões cutâneas, edema generalizado, onicogrifose, linfoadenopatia, esplenomegalia, distúrbios oculares como conjuntivites, ceratoconjuntivite, ceratites e uveítes, além de coriza, vômito, diarreia e hemorragia intestinal. O diagnóstico parasitológico baseia-se na identificação direta do agente patológico em amostras biológicas, que podem ser de medula óssea, baço, fígado e linfonodo. A parasitose é fortemente interligada com situação de pobreza. Condições precárias de habitação, alta densidade populacional, ausência ou falta de saneamento básico e coleta de lixo esporadicamente podem elevar a população de flebotomíneos e aumentar a probabilidade de contrair a doença.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-09-12T16:45:17Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-09-12T16:45:17Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/63175
url https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/63175
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Scientia – Repositório Institucional
instname:Kroton Educacional S.A.
instacron:KROTON
instname_str Kroton Educacional S.A.
instacron_str KROTON
institution KROTON
reponame_str Scientia – Repositório Institucional
collection Scientia – Repositório Institucional
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/63175/1/ALISSON_TAYLOR_DESOUZA.pdf
https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/63175/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv dad206083b4d7a8b4fb36651fd5eb189
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.
repository.mail.fl_str_mv repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.br
_version_ 1809460420105207808