Abordagens fisioterapêuticas em crianças com paralisia cerebral do tipo hemiplegia espástica: Ênfase nas complicações motoras de tronco e equilíbrio

• Autor(a) principal: SANTOS, Lissandra Cunha
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/48939
• topic: Paralisia cerebral; Fisioterapia; Crianças; Hemiplegia; Reabilitação; Equilíbrio postural

A encefalopatia crônica não progressiva da infância, popularmente conhecida como paralisia cerebral é uma condição clínica que afeta o sistema nervoso central em desenvolvimento, repercutindo em distintos graus de incapacidade física. A paralisia cerebral hemiplégica espástica (PCHE) é caracterizada como um comprometimento motor e sensorial nos membros superiores e inferiores de um hemicorpo. a PCHE está associada a atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, interferindo negativamente na aquisição de posturas mais altas como sedestação, bipedestação e marcha, as quais dependem de equilíbrio e controle de tronco adequados. por conseguinte, essas crianças frequentemente padrões de movimentos compensatórios na tentativa de suprir as deficiências de equilíbrio e controle de tronco. Esta pesquisa teve como objetivo elencar as intervenções fisioterapêuticas para o tratamento dos déficits de controle de tronco e de equilíbrio em crianças com PCHE, bem como identificar os benefícios que cada técnica oferece para esses pacientes. trata-se de um estudo descritivo, caracterizado com uma revisão narrativa realizada entre agosto/2019 a maio/2020, em bases de dados como Scielo, Lilacs e PubMed, bem como o Google Acadêmico (literatura cinza). Para otimizar as buscas foram elencados alguns descritores, em inglês e português, que em combinação permitiram a busca dos artigos entre os anos de 2009 a 2019. as evidências cientificas para o controle de tronco e equilíbrio foram atribuídas a hidroterapia, equoterapia, Pedia Suit e o Conceito Neuroevolutivo Bobath. Foi observado que todas as intervenções investigadas, independentemente de suas bases teóricas e particularidades no modo execução, impactaram ou na melhora nas atividades de vida diária e/ou na função de membros inferiores de crianças com paralisia cerebral, mediante ao aprimoramento do equilíbrio e controle de tronco. Das intervenções discutidas nesta pesquisa o Pedia Suit é o que mais beneficia as crianças com PCHE. com base nessas informações, pode-se concluir que o objetivo desta pesquisa foi alcançado, apesar de não haver muitas evidencias científicas na PCHE. Foram achadas mais evidências na PC (diplegia e quadriplegia). Mas ao mesmo tempo foi possível mostrar aos leitores através das evidencias científicas, as principais intervenções utilizadas no tratamento para o déficit de controle de troco e de equilíbrio em crianças com PC e também crianças diagnosticadas com PCHE, trazendo também os métodos utilizados e os benefícios de cada técnica.