A perda da subjetividade dos idosos institucionalizados

• Autor(a) principal: COUTO, Sophia Menezes
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/61530
• topic: Idoso. Instituição; Subjetividade; Lares substitutos

Os seres humanos passam por diferentes fases da vida e cada fase contribui para a construção da personalidade e da subjetividade de cada ser. A terceira idade é a fase em que o sujeito acumulou mais experiências, saberes e construções, porém é também uma fase de declínio físico e cognitivo. Nessa fase o idoso precisará de ajuda para realizar tarefas do cotidiano e não deverá ser negligenciado por pessoas próximas.A subjetividade é algo único de cada ser que é moldado a partir da história de vida, cultura e visão de mundo do mesmo, como se fosse uma digital psíquica do sujeito. A subjetividade é o principal elemento a ser estudado na psicologia, pois diz respeito ao caso a caso, respeitando e acolhendo o sujeito em suas demandas. Na velhice por estar mais vulnerável, o idoso perde a posição de sujeito desejante adaptando a disponibilidade de tempo de seus cuidadores.Para manter os cuidados com esse idoso, muitas famílias optam por deixa-los em lares substitutos onde terão equipes que trabalham dando assistência, alimentação adequada e seus cuidados básicos são garantidos, sem ter que preocupar com eles integralmente. Contudo, a institucionalização acarreta vários danos psíquicos como isolamento, depressão, perda de vínculos afetivos e a perda da subjetividade devido a padronização de regras impostas pelos lares substitutos que o idoso deverá seguir todos os dias. A metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho foi pesquisas bibliográficas de artigos científicos no google acadêmico como scielo, pepsic e revistas eletrônicas.