Hiperfosfatemia: a importância do controle do fósforo no paciente em terapia renal substitutiva

• Autor(a) principal: CAVALCANTE, Stefane Portela de Castro
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/61900
• topic: Hiperfosfatemia; Doença renal crônica; Hiperparatireoidismo secundário; Calcificação óssea; Quelante de fósforo

A doença renal crônica é progressiva e irreversível. Se trata de alterações nas funções ou estruturas renais que perdura por mais de três meses. A hemodiálise serve para desempenhar as funções de um rim saudável, porém existe uma limitação, a mesma não retira completamente as substâncias acumuladas no sangue. O Fósforo é um mineral pouco dialisável e seu acúmulo no sangue é chamado de hiperfosfatemia. Ela está relacionada com o risco de desenvolvimento do hiperparatireoidismo secundário, distúrbio mineral e ósseo, de calcificação arterial e doenças cardiovasculares. Sua prevenção é um desafio, pois o fósforo está presente em maior quantidade nas proteínas, que são essenciais para evitar o déficit proteico, comum no paciente em hemodiálise. O presente trabalho, trata-se de uma revisão da literatura que reúne artigos publicados acerca do impacto da hiperfosfatemia e de como evitá-la. O monitoramento da ingestão de fósforo e o uso adequado de quelantes para diminuir a absorção desse mineral, são a base do tratamento. A educação nutricional aliada com o tratamento conservador realizado por toda a equipe multidisciplinar, melhoram a adesão ao tratamento e diminui a ocorrência da hiperfosfatemia nos pacientes em terapia renal substitutiva.