A trajetória da videoarte

• Autor(a) principal: SILVA, Maria Cecília da
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/34417
• topic: Vídeoarte; Arte Contemporânea

Este trabalho teve, como objetivo geral, analisar a videoarte como uma das formas de expressão artística, em comparação com a linguagem televisiva e cinematográfica. Os objetivos específicos pretenderam fazer um breve histórico da videoarte, traçando um panorama dos principais artistas e obras da videoarte, analisando a importância da videoarte no cenário das artes contemporâneas; conhecer as características próprias da videoarte em comparação com a linguagem cinematográfica; reconhecer as características da videoarte no vídeo Zona oscura, de Andrea Romero e Anja Ruiz Vargas. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica. O problema foi: quais são as principais diferenças entre a videoarte e as outras formas de arte audiovisual, como os programas televisivos e o cinema? A videoarte é um movimento artístico que se iniciou em 1960, intensificou-se em 1970 e, até 1990, foi entendida como arte experimental. Com o desenvolvimento da tecnologia, especialmente a tecnologia computacional, ela foi perdendo seu caráter experimental para se tornar, cada vez mais, nos dias de hoje, profissional e parte integrante da indústria do entretenimento. No Brasil, foi a partir de 1970, com a chegada do cinema novo, que a videoarte se desenvolveu mais. A videoarte surge, inicialmente, como alternativa para a crise pela qual passava a arte figurativa e depois se desenvolveu diferenciando-se das produções cinematográficas, cujo acesso é mais restrito, para uma forma de acesso mais popularizado. Com o desenvolvimento da tecnologia, facilitando filmar e editar os vídeos, esta estética audiovisual foi sendo aplicada até inconscientemente e publicada em quantidade massiva pela internet, favorecendo a cultura cada vez mais imagética