O atendimento psicológico online no contexto da pandemia por COVID-19 no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/57653 |
Resumo: | O novo coronavírus (SARS-CoV-2) descoberto na China em 2020, impôs ao mundo o isolamento social como medida protetiva para evitar a contaminação em massa. Esse isolamento que evitou a morte de milhares de pessoas, com o passar do tempo provocou o aumento de danos emocionais, tendo impactado negativamente a saúde emocional de quem precisou manter-se isolado. O presente trabalho é uma revisão bibliográfica descritiva e qualitativa com buscas nas bases de dados do Google Scholar, Scielo e portal de periódicos CAPES nos últimos dois anos e teve como objetivo principal averiguar como ocorreram os atendimentos psicológicos online durante o contexto da pandemia. Foi feito uma análise das resoluções do Conselho Federal de Psicologia (CFP) sobre essa forma de atendimento, o estudo sobre os impactos emocionais causados pelo isolamento bem como a descrição das vantagens e desvantagens do atendimento psicológico remoto durante a pandemia. O CFP agiu rapidamente ao liberar essa forma de atendimento em março de 2020 mesmo sendo o momento considerado de emergência e desastre. Os maiores danos emocionais encontrados foram medo, tristeza, insegurança e transtornos relacionadas a estresse, ansiedade e humor. Observou-se também o aumento da pobreza, abusos e violência doméstica, disfunções no sono e alimentação, gerando em algumas pessoas sobrepeso, alcoolismo e tabagismo. O atendimento psicológico online foi a forma viável e disponível nesse período para acolhimento de toda demanda apresentada e mostrou-se vantajosa para aliviar sofrimentos psíquicos naquela ocasião. Porém como o Brasil é um país subdesenvolvido, milhares de brasileiros que não possuem acesso às tecnologias da comunicação e da informação não puderam ter acesso a psicólogos para aliviar seus problemas emocionais tendo sido a população mais afetada pela pandemia. O trabalho possibilitou levantar um panorama da saúde mental dos brasileiros durante o isolamento social e também demonstrar o quanto ainda se necessita de envolvimento do poder público para o fomento de políticas sociais inclusivas para que essas populações vulneráveis tenham acesso igualitário ao cuidado mental em situação de isolamento. |
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O novo coronavírus (SARS-CoV-2) descoberto na China em 2020, impôs ao mundo o isolamento social como medida protetiva para evitar a contaminação em massa. Esse isolamento que evitou a morte de milhares de pessoas, com o passar do tempo provocou o aumento de danos emocionais, tendo impactado negativamente a saúde emocional de quem precisou manter-se isolado. O presente trabalho é uma revisão bibliográfica descritiva e qualitativa com buscas nas bases de dados do Google Scholar, Scielo e portal de periódicos CAPES nos últimos dois anos e teve como objetivo principal averiguar como ocorreram os atendimentos psicológicos online durante o contexto da pandemia. Foi feito uma análise das resoluções do Conselho Federal de Psicologia (CFP) sobre essa forma de atendimento, o estudo sobre os impactos emocionais causados pelo isolamento bem como a descrição das vantagens e desvantagens do atendimento psicológico remoto durante a pandemia. O CFP agiu rapidamente ao liberar essa forma de atendimento em março de 2020 mesmo sendo o momento considerado de emergência e desastre. Os maiores danos emocionais encontrados foram medo, tristeza, insegurança e transtornos relacionadas a estresse, ansiedade e humor. Observou-se também o aumento da pobreza, abusos e violência doméstica, disfunções no sono e alimentação, gerando em algumas pessoas sobrepeso, alcoolismo e tabagismo. O atendimento psicológico online foi a forma viável e disponível nesse período para acolhimento de toda demanda apresentada e mostrou-se vantajosa para aliviar sofrimentos psíquicos naquela ocasião. Porém como o Brasil é um país subdesenvolvido, milhares de brasileiros que não possuem acesso às tecnologias da comunicação e da informação não puderam ter acesso a psicólogos para aliviar seus problemas emocionais tendo sido a população mais afetada pela pandemia. O trabalho possibilitou levantar um panorama da saúde mental dos brasileiros durante o isolamento social e também demonstrar o quanto ainda se necessita de envolvimento do poder público para o fomento de políticas sociais inclusivas para que essas populações vulneráveis tenham acesso igualitário ao cuidado mental em situação de isolamento. |
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