A importância do uso do capacete nos traumas de face em acidentes motociclísticos

• Autor(a) principal: SILVA, Vitória Oliveira
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/37784
• topic: Trauma de face; Cirurgia bucomaxilo facial; Acidentes motociclísticos; Capacete; Motocicleta

O presente estudo tem como objetivo demonstrar a importância do uso do capacete em acidentes motociclísticos, envolvendo traumas maxilo faciais. Diante disso, foi estudado a prevalência de traumas de face envolvendo motociclistas no Brasil, os principais tipos de traumas e as razões pelas quais os mesmos não utilizam o capacete. O estudo é de caráter bibliográfico, e a descritiva enfatiza a importância do uso do capacete em traumas de face em acidentes motociclísticos. O foco das bases bibliográficas foi voltado para a revisão literária de artigos e revistas cientificas publicados nos últimos vinte anos. Com base nos achados, verificou-se que o uso do capacete fornece proteção para os motociclistas envolvidos em acidentes, e o seu uso está associado consideravelmente a uma diminuição na taxa de mortalidade. Verificou-se, que o sexo masculino foi o mais acometido, representando (86,6%) das fraturas de face, quando comparado ao sexo feminino (13,4%). Os tipos de traumas mais frequentes foram encontrados em terço médio e inferior de face mais precisamente em mandíbula, complexo zigomático, fratura de nariz, fratura de maxila e fratura de compleo naso orbito etmoidal. Quanto as razões pelas quais os motociclistas não utilizam o capacete 77% afirmam que o motivo era devido ao peso do capacete, 71,4% sensação de sufocamento, 69,4% afirmam dor no pescoço, 59,6% limitações dos movimentos de cabeça e pescoço, 59,6% limitação visual durante o uso do capacete, 57% sensação de calor, 55,4% devido a aparência desfavorável do capacete 59,2% tem dificuldade de preservar ou segurar o capacete antes e depois da corrida, e 53,9% se sentem ridicularizados por outros devido ao uso do capacete.