O preconceito na adoção tardia e o papel do psicólogo nesse processo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Grazielle da Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/64745
Resumo: O papel do psicólogo na adoção tardia é acabar com o preconceito no processo de habilitação na adoção. A pesquisa está por meio de recurso eletrônicos, biblioteca virtual e google acadêmico. Na verdade, quando uma criança passa a estar em condição de adoção a demora só ocorre caso não houver pretendentes disponíveis, ou seja, a dificuldade está para os cenários em que as crianças são mais velhas, doentes, deficiência ou grupo de irmãos, e já para crianças pequenas o processo se torna mais flexível. Muitas das vezes o que é demorado é o processo que antecede a prontidão da criança para a adoção, a perda do familiar e dos pais biológicos da família de origem, esse processo pode ser demorado por razões justas e compreensíveis. Pois se trata de retirar uma criança da sua família, assunto que não pode ser tratado com simplicidade ou agilizar um processo, pois deixam marcas imensas na vida da criança e pais também. Então o processo legal é uma parte, fase, mas o processo é psicológico, é fundamental a participação em todas as etapas. Como coletivo a participação deve ser desde o início, sendo a preparação dos pretendentes para adoção, isso se dá pelo curso preparatório pelo tribunal de justiça e o psicólogo faz parte da equipe que administra esse curso. Processo psicológico de adoção é bem demorado, inclusive leva muito mais tempo que o processo judicial, a sentença judicial pode ter sido dada, mas a psicológica não concluída, pois leva um grande tempo para se tornar pai e mãe de uma criança por adoção ou a criança se tornar filho de um pai e mãe por adoção. Então esse, sim, é um processo muito demorado e dentro dele pode ocorrer avanços e retrocessos, devido à criança que ora está com receio de fazer parte da família e ora mais inclinado. O psicólogo acompanha as idas e vindas dos processos, para entender e compreender o que está acontecendo, isso pode ser algo bastante angustiante para o profissional, principalmente quando no meio do processo uma das partes, seja ela a criança ou a família, deseja interromper a adoção, esse é o momento mais difícil para todos os envolvidos, pois gera sofrimento em um contexto geral.
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Pois se trata de retirar uma criança da sua família, assunto que não pode ser tratado com simplicidade ou agilizar um processo, pois deixam marcas imensas na vida da criança e pais também. Então o processo legal é uma parte, fase, mas o processo é psicológico, é fundamental a participação em todas as etapas. Como coletivo a participação deve ser desde o início, sendo a preparação dos pretendentes para adoção, isso se dá pelo curso preparatório pelo tribunal de justiça e o psicólogo faz parte da equipe que administra esse curso. Processo psicológico de adoção é bem demorado, inclusive leva muito mais tempo que o processo judicial, a sentença judicial pode ter sido dada, mas a psicológica não concluída, pois leva um grande tempo para se tornar pai e mãe de uma criança por adoção ou a criança se tornar filho de um pai e mãe por adoção. Então esse, sim, é um processo muito demorado e dentro dele pode ocorrer avanços e retrocessos, devido à criança que ora está com receio de fazer parte da família e ora mais inclinado. 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