Fadiga estrutural: Aviação civil

• Autor(a) principal: SILVA, Paulo Vinícius Xavier da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/51160
• topic: Fadiga; Estrutural; Aviação civil; Comet

A monografia vai trazer um conjunto misto de artigos falando das rachaduras ou melhor da fadiga estrutural ligadas a aviação civil retratando, investigando, mergulhando em dados e fatos históricos desde a terrível porém revolucionária época em que a indústria da aviação civil deu um salto tecnológico no pós guerra, mas ao mesmo tempo caindo drasticamente em função de acidentes trágicos ligados ao projeto Comet de Haviland. Desde então aquilo que era tido como o sucesso da década de cinquenta passou a ser também o maior fracasso, mas que também acendeu no mundo um alerta sobre o processo de investigação de acidentes aeronáuticos, sobre o processo de testes de fadiga estrutural das aeronaves e principalmente sobre como garantir a aeronavegabilidade das aeronaves que continham conforto, que voavam rápido, porém, com toda essa modernidade, sem colocar vidas humanas em risco. Era preciso garantir a segurança de voo, fazendo com que estudos e projetos de melhoria do Comet fossem padronizados e repassados de geração em geração através de homologações com um grau maior de severidade. O mundo da aviação civil nunca mais foi o mesmo, a engenharia foi capaz de desenvolver novos processos, com novos procedimentos padrões para cada tipo de produto. A engenharia foi capaz de desenvolver sistemas elétricos, automatizados, capazes de detectar pontos de maior concentração de carga e força antes mesmo do surgimento das falhas. A engenharia foi capaz de calcular através de estudos de falhas o ciclo de vida estrutural do produto, determinar inspeções visuais e sensoriais com paradas periódicas descriminadas para cada produto ou estrutura. A eliminação da presença de trincas ou falhas estruturais por fadiga ainda não foi instituída, mas a maneira de se realizar manutenções preventivas e também corretivas (análise e estudo das propagações das falhas e aplicações de reparos) é que são o “X VITAL” desse trabalho.