O uso da ritalina como elemento medicamentoso para o aprimoramento no desempenho acadêmico

• Autor(a) principal: MIRANDA, Eduardo Junior Trindade
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/39545
• topic: Ritalina; Acadêmico; Medicamento; Cognitivo

Este estudo aborda o uso da Ritalina como elemento medicamentoso para o aprimoramento do desempenho acadêmico, a partir da realidade existente no Brasil, onde a produção e o consumo de Ritalina, segundo a literatura científica, tem crescido exponencialmente em pouco tempo, requerendo uma investigação com fundamento na literatura mais recente, pois considera-se que a saúde pública constitui uma preocupação central nas estratégias de distribuição deste medicamento. Os objetivos do estudo consistem em compreender os efeitos da Ritalina como elemento medicamentoso no aprimoramento das funções cognitivas dos acadêmicos; descrever a composição química da Ritalina, conforme especifica a literatura científica; revisar na literatura científica os perigos associados a automedicação da Ritalina para fins diferentes do terapêutico; identificar as consequências do uso indiscriminado da Ritalina para o aprimoramento do desempenho acadêmico. A metodologia do artigo fundamenta-se no tipo de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, mediante a revisão sistemática da literatura a partir de buscas realizadas nas bases de dados denominadas BIREME, LILACS, Sciello, no período de 2004 a 2016. Após o estudo, inferiu-se que existe a escassez de dados científicos sobre as reais motivações desse uso indevido da Ritalina por acadêmicos no desempenho acadêmico. Os instrumentos de pesquisa pouco investigam o uso de substâncias voltado para melhoramento cognitivo. O uso está relacionado à manutenção do estado de alerta e aumento de energia. Tais achados aliado ao fácil acesso à medicação tem tornado o uso do metilfenidato, pelos universitários, uma prática crescente.