As práticas de inclusão de alunos com transtorno do espectro autista (TEA) nas escolas regulares

• Autor(a) principal: SILVA, Márcio Augusto Guimarães da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/54057
• topic: Transtorno do Espectro Autista (TEA); Educação inclusiva; Plano educacional individualizado

Considerando a relevância que a temática do ensino de inclusão tem adquirido diante dos movimentos de conscientização da atualidade, que impulsionada por políticas públicas, tornou-se pertinente a abordagem de suas práticas, em uma proposta de se especificar no trabalho de inclusão do aluno com TEA, sigla que denomina o Transtorno do Espectro Autista, onde podemos expor maneiras de se compreender como funcionam os processos inclusivos nas escolas regulares, investigando quais são suas maiores adversidades. Busca-se entender o percurso do desenvolvimento das políticas de inclusão no Brasil e a sua evolução, para a investigação da disponibilidade de um referencial teórico que oriente os sistemas de inclusão no ensino regular, etapa importante para se promover condições de igualdade ao indivíduo no decorrer de sua vida. A metodologia utilizada foi a Revisão de Literatura, com a realização de pesquisa bibliográfica de forma qualitativa. Os referencias teóricos que serviram de base para esta pesquisa foram livros, dissertações e artigos científicos publicados nos últimos 22 anos, buscados em bancos de dados online, que se debruçam sobre o tema em análise e se correlacionam com a realidade. Para abordar os processos de inclusão temos como objetivo geral revisar e compreender de forma teórica como se dão as práticas de inclusão no ensino regular e compreender quais são seus desafios. A pesquisa foi realizada em três etapas: A primeira parte aborda a definição do Transtorno, bem como as alterações que sofreu desde a sua identificação até a atual definição pelo DSM-5. A segunda parte aborda o processo histórico da percepção das deficiências e do desenvolvimento das políticas públicas de inclusão no Brasil, que permeiam contextos históricos, sociais e políticos. Em sequência a terceira parte é desenvolvida ao buscar-se um referencial teórico de conhecimentos que direcionam a prática de uma inclusão mais efetiva e responder o seguinte questionamento: Quais os desafios da prática de inclusão de alunos com TEA nas escolas regulares? Destaca-se aspectos como a dúvida sobre a efetividade das políticas púbicas diante da indisponibilidade da formação continuada dos profissionais envolvidos e da aplicabilidade de seus recursos. Ao concluir, aponta-se a necessidade de que a produção de seu conteúdo teórico seja submetida a medidas que visem estreitar a distância entre a sua produção e as práticas de inclusão vivenciadas nas escolas regulares.