Displasia coxofemoral em cães
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/49455 |
Resumo: | A Displasia Coxofemoral em cães (DCF) é uma das afecções ortopédicas mais conhecidas na Medicina Veterinária de pequenos animais, de caráter hereditário e poligênica, a displasia coxofemoral é uma deformidade que ocorre na articulação coxofemoral dos animais, sendo mais comum em cães de raças grandes e gigantes e a cura não é eletiva em todos os casos. Os sinais clínicos são variados de acordo com a idade do animal e os principais sinais encontrados são a claudicação unilateral ou bilateral dos membros posteriores, dificuldade em caminhar e/ou correr, dor, relutância para subir e descer escadas, crepitação articular e atrofia dos músculos pélvicos em animais adultos. O andar semelhante ao saltitar de um coelho também é considerado um sinal clínico para a DCF e o sinal de Ortolani positivo, que consiste em uma manobra feita com o animal em decúbito dorsal, onde por uma determinada movimentação do membro posterior feita pelo examinador, é possível ouvir um “estalo” na articulação coxofemoral, sendo assim, um sinal positivo para a displasia coxofemoral. O diagnóstico definitivo se dá a partir dos dois anos de idade, pelo histórico do paciente, sinais clínicos, pelas projeções de raios-x, o sinal de Ortolani positivo e entre outros. A projeção radiográfica mais fidedigna para o diagnóstico é feita com o animal sedado, em decúbito dorsal com os membros pélvicos tracionados e paralelos entre si. O grau da displasia é avaliado conforme o deslocamento da cabeça do fêmur em relação ao acetábulo. Existem vários tipos de tratamentos para essa doença, como a cura não é eletiva em todos os casos, muitos tratamentos são para a vida toda do animal, como os tratamentos com fisioterapia, hidroterapia e acupuntura. O suporte imunomodulador com nutraceuticos também é de bastante relevância para esses pacientes. Em casos mais avançados, de dor e desconforto, é feito o tratamento medicamentoso com antiinflamatórios, sempre com acompanhamento do médico veterinário responsável e para casos mais graves de DCF em que o quadro do animal seja eletivo, há a possibilidade dos tratamentos cirúrgicos. Cada tipo de tratamento é sugerido de acordo com a avaliação do quadro de cada animal, com a intenção de dar mais conforto, prolongando e garantido uma boa qualidade de vida. O objetivo geral desse trabalho foi elaborar uma revisão de literatura sobre a Displasia Coxofemoral em Cães. |
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CASCIANO, Natalia Pereira2023-03-10T12:54:30Z2023-03-10T12:54:30Z2022https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/49455A Displasia Coxofemoral em cães (DCF) é uma das afecções ortopédicas mais conhecidas na Medicina Veterinária de pequenos animais, de caráter hereditário e poligênica, a displasia coxofemoral é uma deformidade que ocorre na articulação coxofemoral dos animais, sendo mais comum em cães de raças grandes e gigantes e a cura não é eletiva em todos os casos. Os sinais clínicos são variados de acordo com a idade do animal e os principais sinais encontrados são a claudicação unilateral ou bilateral dos membros posteriores, dificuldade em caminhar e/ou correr, dor, relutância para subir e descer escadas, crepitação articular e atrofia dos músculos pélvicos em animais adultos. O andar semelhante ao saltitar de um coelho também é considerado um sinal clínico para a DCF e o sinal de Ortolani positivo, que consiste em uma manobra feita com o animal em decúbito dorsal, onde por uma determinada movimentação do membro posterior feita pelo examinador, é possível ouvir um “estalo” na articulação coxofemoral, sendo assim, um sinal positivo para a displasia coxofemoral. O diagnóstico definitivo se dá a partir dos dois anos de idade, pelo histórico do paciente, sinais clínicos, pelas projeções de raios-x, o sinal de Ortolani positivo e entre outros. A projeção radiográfica mais fidedigna para o diagnóstico é feita com o animal sedado, em decúbito dorsal com os membros pélvicos tracionados e paralelos entre si. O grau da displasia é avaliado conforme o deslocamento da cabeça do fêmur em relação ao acetábulo. 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