Diagnóstico por imagem da displasia coxofemoral em cães e gatos

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Géssica Gomes de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/50208
• topic: Displasia; Coxofemoral; Radiografia; Posicionamento; Tratamento

Displasia coxofemoral é a má formação das articulações coxofemorais, incidindo em todas as raças, principalmente nas de grande porte e de crescimento rápido. Sua transmissão é hereditária, recessiva, intermitente e poligênica. Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente, associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia. A suspeita ao exame clínico é possível, mas é o estudo radiográfico, normalmente a partir dos doze meses completos de idade na maior parte das raças, mediante posicionamento correto do animal, que define o diagnóstico. Para o diagnóstico o paciente deve estar livre de qualquer reação e este estado é atingido com a anestesia geral, de preferência. O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, membros posteriores estendidos caudalmente, de igual comprimento, paralelos entre si e em relação à coluna vertebral, rotacionados medialmente, de tal forma que as patelas se sobreponham aos sulcos trocleares. A subluxação, normalmente identificada como primeiro sinal radiográfico, pode levar à artrose secundária, assim denominada por se desenvolver secundariamente a uma outra alteração, no caso da displasia. O controle desta má formação se faz através de uma seleção radiográfica de todos os animais utilizados na reprodução. O índice de Norberg e o método de Pennhip é utilizado para o diagnóstico. Atualmente o tratamento tem-se por medicamentos e correção cirúrgica e outras alternativas estudadas como acupuntura e estudos com implantes de ouro tem se mostrado eficazes no tratamento da afecção.