A dificuldade na assistência à população LGBT ao atendimento de enfermagem na atenção básica à saúde
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/53169 |
Resumo: | O preconceito e a discriminação à população lésbica, gay, bissexual, travesti e transexual é evidente ainda nos dias atuais. No que se trata dos serviços de saúde, observa-se dificuldade por meio dos profissionais de saúde em acolher e prestar assistência adequada a essa população respeitando a orientação sexual e a identidade de gênero de cada ser. E essa falta de preparo dos profissionais para esse atendimento, implica em diversas falhas no processo de acolhimento desse público tão vulnerável em atendimento à saúde. Profissionais de saúde, incluindo a equipe de enfermagem, ainda se baseiam em conceitos, crenças e credos próprios durante o atendimento ao público no ambiente profissional, o que dificulta o acesso das populações socialmente diferenciadas e que requerem o cuidado, a promoção, a prevenção e a reabilitação em saúde de forma singular. Questões culturais e pessoais atrapalham o pleno desenvolvimento de uma assistência integral para essa população, por ser uma temática ainda hoje alvo de Tabus e falas carregadas de falta de conhecimento, muitas vezes vindas destes, que deveriam prestar o pleno atendimento à saúde, considerando todas as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo deste trabalho é apontar o que a literatura tem colocado acerca das dificuldades que a população LGBTQIA+ encontra ao buscar atendimento na Atenção Primária à saúde, bem como levantar as questões problemáticas, referentes ao atendimento de Enfermagem nesse processo. O Ministério da Saúde vem trabalhando políticas relacionadas à saúde LGBT com o intuito de melhorar esse atendimento prestado pelos profissionais da atenção primária em saúde. Como metodologia optou-se pela revisão de literatura científica, realizada nos anos de 2021 e 2022 mediante os descritores: preconceito, enfermagem, LGBT, dificuldade, assistência, nas bases de dados virtuais, tais como Scielo e Lilacs, através da escolha de artigos que abordavam a temática de forma a atingir os objetivos propostos. Como resultados pode-se observar que o enfermeiro da atenção básica tem papel fundamental no atendimento a esse povo, uma vez que é o profissional que coordena as ações de promoção e prevenção à saúde da comunidade além de ser o primeiro profissional de nível superior, capacitado, a ter relação direta com esses usuários. Contudo, observa-se que esses profissionais ainda apresentam comportamentos baseados em opiniões próprias e, em decorrência disso, geram dificuldade na assistência de enfermagem ofertada e consequentemente o distanciamento desse público aos serviços de saúde da atenção básica. Conclui-se dessa forma que, diante dos achados, pode-se inferir que a dificuldade no atendimento de enfermagem adequado aos pacientes LGBT estão diretamente associados ao modo como esses profissionais os acolhem e à falta de inclusão nas ações diárias da atenção básica coordenada pelo enfermeiro. |
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O Ministério da Saúde vem trabalhando políticas relacionadas à saúde LGBT com o intuito de melhorar esse atendimento prestado pelos profissionais da atenção primária em saúde. Como metodologia optou-se pela revisão de literatura científica, realizada nos anos de 2021 e 2022 mediante os descritores: preconceito, enfermagem, LGBT, dificuldade, assistência, nas bases de dados virtuais, tais como Scielo e Lilacs, através da escolha de artigos que abordavam a temática de forma a atingir os objetivos propostos. Como resultados pode-se observar que o enfermeiro da atenção básica tem papel fundamental no atendimento a esse povo, uma vez que é o profissional que coordena as ações de promoção e prevenção à saúde da comunidade além de ser o primeiro profissional de nível superior, capacitado, a ter relação direta com esses usuários. Contudo, observa-se que esses profissionais ainda apresentam comportamentos baseados em opiniões próprias e, em decorrência disso, geram dificuldade na assistência de enfermagem ofertada e consequentemente o distanciamento desse público aos serviços de saúde da atenção básica. 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