INFLUÊNCIA DO RESVERATROL NAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DO ESMALTE CLAREADO

• Autor(a) principal: BRIGANTINI, LETÍCIA CRISTINA
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31375
• topic: Resveratrol; Clareamento

O clareamento dental é um procedimento com resultados estéticos satisfatórios e com protocolos de aplicação consolidados pela literatura. Entretanto há algumas intercorrências advindas do clareamento dental, entre elas a diminuição nos valores de resistência de união à compósitos restauradores, o aumento na rugosidade superficial dos dentes, mudanças físicas e morfológicas do esmalte, sensibilidade dentária e inflamação gengival. A presença de oxigênio residual nas regiões interprismáticas do esmalte vem sendo citada como causa de diminuição da resistência de união entre resinas compostas e substrato dental, impedindo a difusão e formação de tags resinosos longos e bem definidos e totalmente polimerizados. Visando diminuir a quantidade de oxigênio residual após o clareamento pesquisas trazem o uso de substâncias antioxidantes. O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência do resveratrol nas propriedades físicas e mecânicas do esmalte clareado. Foram selecionados 80 molares humanos divididos em 8 grupos (n=10) e submetidos a diferentes protocolos: submetidos ou não à técnica clareadora caseira com Opalescence PF 10%, por oito horas diárias durante 14 dias; com aplicação ou não do resveratrol em solução 10% por um minuto sob fricção; armazenados por 24 horas ou 21 dias. Leituras iniciais quanto a variação de cor, rugosidade e microdureza foram realizadas antes do clareamento e os dados armazenados. Após o protocolo clareador além dos testes iniciais as amostras passaram pelo teste de microcisalhamento. Os dados referentes a ΔE, b e rugosidade foram tabulados e analisados pelos testes Kruskal-Wallis e Dunn (α=0,05); já os dados referentes a L, a, microdureza e microcisalhamento pelos testes ANOVA e Tukey (α=0,05). Os resultados não apresentaram diferença estatística significante quanto a rugosidade e microdureza entre os grupos. Os valores de ΔE foram maiores para os grupos clareados, e os de microcisalhamento não diferiram estatisticamente entre os grupos CR nos dois tempos. Concluiu-se que o resveratrol aumentou a resistência de união 24 horas após o clareamento, sem interferir nas propriedades físicas do esmalte.