USO DA BUPIVACAÍNA ISOLADA OU EM ASSOCIAÇÃO COM METADONA OU LIDOCAÍNA POR VIA PERIDURAL EM GATAS SUBMETIDAS À OVARIOHISTERECTOMIA ELETIVA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, ANGELA MARIA DA
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/30270
Resumo: A anestesia peridural com anestésicos locais e analgésicos é um recurso muito utilizado para complementar a analgesia durante a anestesia geral. A dor cirúrgica de ovariohisterectomia (OSH) eletiva muitas vezes é negligenciada. Desta forma, a analgesia preventiva possui benefícios clínicos bem como as vantagens da analgesia multimodal no controle da dor após este procedimento em gatas. O objetivo deste estudo foi avaliar a analgesia pós-operatória da bupivacaína isolada e demais associações por via peridural em gatas submetidas à ovariohisterectomia. Foram amostrados 15 animais da espécie felina, fêmeas, com peso médio 3,14±0,43kg, idade de 32±13 meses e higidez comprovada com base em exame físico e exames complementares. Os animais foram pré-medicados com meperidina, (3mg kg IM), seguindo-se a indução e manutenção anestésica com propofol, (4mg kg IV), e isoflurano, respectivamente, utilizando o circuito sem reinalação de gases, com fluxo diluente em oxigênio a 100%, utilizando vaporizador universal. Receberam anestesia peridural lombossacra e foram alocadas em 3 grupos experimentais: grupo 1 (G1) bupivacaína 0,25mg/kg; grupo 2 (G2) bupivacaína 0,25mg/kg + metadona 0,3mg/kg; grupo 3 (G3) bupivacaína 0,25mg/kg + lidocaína 4,9mg/kg, sendo cada grupo composto por 5 animais. Todos os grupos receberam o total de 0,3ml/kg completado com solução fisiológica NaCl 0,9% como volume final. A escassez de um indicador específico para o acesso à nocicepção e dor em animais requer a necessidade de associação de vários métodos para este tipo de análise. Desta forma, após procedimento cirúrgico, fez-se a avaliação do grau de dor de cada animal utilizando a escala multidimensional de avaliação de dor aguda pósoperatória em gatos, desenvolvida e validada na UNESP-Botucatu. As avaliações foram realizadas nos momentos 1, 2, 4, 8 e 12h pós-recuperação. No período transanestésico nenhum grupo foi eficaz para a realização da OSH em gatas sem que houvesse a necessidade de resgate analgésico com cloridrato de fentanila. Nenhum grupo demonstrou estatisticamente ser melhor para a analgesia pós-operatória, pois a dor diminuiu levemente com o tempo transcorrido após a cirurgia, independente do grupo experimental e da interação entre as variáveis.
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Os animais foram pré-medicados com meperidina, (3mg kg IM), seguindo-se a indução e manutenção anestésica com propofol, (4mg kg IV), e isoflurano, respectivamente, utilizando o circuito sem reinalação de gases, com fluxo diluente em oxigênio a 100%, utilizando vaporizador universal. Receberam anestesia peridural lombossacra e foram alocadas em 3 grupos experimentais: grupo 1 (G1) bupivacaína 0,25mg/kg; grupo 2 (G2) bupivacaína 0,25mg/kg + metadona 0,3mg/kg; grupo 3 (G3) bupivacaína 0,25mg/kg + lidocaína 4,9mg/kg, sendo cada grupo composto por 5 animais. Todos os grupos receberam o total de 0,3ml/kg completado com solução fisiológica NaCl 0,9% como volume final. A escassez de um indicador específico para o acesso à nocicepção e dor em animais requer a necessidade de associação de vários métodos para este tipo de análise. Desta forma, após procedimento cirúrgico, fez-se a avaliação do grau de dor de cada animal utilizando a escala multidimensional de avaliação de dor aguda pósoperatória em gatos, desenvolvida e validada na UNESP-Botucatu. As avaliações foram realizadas nos momentos 1, 2, 4, 8 e 12h pós-recuperação. No período transanestésico nenhum grupo foi eficaz para a realização da OSH em gatas sem que houvesse a necessidade de resgate analgésico com cloridrato de fentanila. 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