As urnas eletrônicas e as suas Peculiaridades

• Autor(a) principal: SILVA, Mauricio Alexandre
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/49343
• topic: Direito; Eleições; Democracia; Inclusão; Segurança

O processo eleitoral, as eleições, estes importantes instrumentos do exercício de cidadania e democracia que abrange a todos os brasileiros, garantindo que cada um possa escolher conforme suas convicções seus representantes. Já passamos por diversas formas de se escolher nossos representantes nos poderes republicanos, desde votos de cabresto eleições indiretas e as tão importantes eleições diretas com a participação do povo, tendo como marco o ano de 1990 quando enfim nós tivemos as primeiras eleições diretas no pais, desse então buscava-se as melhores formas possíveis, para garantir mais lisura no processo eleitoral. Partindo dessa busca incessante em buscar um procedimento que de fato atingisse a segurança eleitoral e inovasse de fato o processo eleitoral brasileiro chegamos finalmente aos votos nas urnas eletrônicas, trazendo uma inovação e teoricamente mais segurança as eleições, o projeto da urna eletrônica autenticamente brasileira começou em 1995 com o (CEV) Coletor eletrônico de votos. Mesmo sendo um protótipo até então, permitiu que no ano de 2000 tivéssemos de fato eleições inteiramente eletrônicas, sendo inicialmente um marco na história eleitoral do mundo demonstrando um sistema inovador e em “tese” inteiramente brasileiro, com o passar dos anos o TSE começa a sofrer com as primeiras indagações acerca das urnas eletrônicas, o que acabou levando de certa forma a desconfiança ao eleitor, levando a justiça eleitoral permitir que profissionais na área de software. O professor Diego Aranha que coordenou a primeira equipe independente a realizar os testes nas urnas, o grande problema da época é que o software ou seja o sistema gestor responsável por toda funcionalidade da urna era de fato terceirizado, o que de certa forma facilitaria a invasão do sistema das urnas por terceiros.