Toxina botulínica como alternativa para o tratamento da hiperidrose

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COSTA, Evelyn Sayuri Galvão
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/60989
Resumo: A hiperidrose primária é uma doença que afeta homens e mulheres no mundo todo, podendo causa profundo constrangimento social, profissional e emocional, afetando a qualidade de vida do indivíduo. As causas dessa disfunção ainda são desconhecidas, mas acredita-se que ocorra devido a hiperatividade do sistema nervoso que aumenta a produção de suor, ultrapassando as necessidades fisiológicas. Seu diagnóstico é clínico, baseado no histórico e sinais de sudorese excessiva. Um dos tratamentos disponíveis para a hiperidrose primária consiste no uso da toxina botulínica tipo A, que é aplicada na área afetada pela sudorese excessiva, a fim de causar um bloqueio na liberação de acetilcolina nos terminais nervosos, sem alterar a condução neural de sinais elétricos. Dessa forma o objetivo desse trabalho foi fazer um levantamento bibliográfico sobre hiperidrose, toxina botulínica e a utilização de toxina botulínica A no controle da hiperidrose, utilizando como palavras-chave: “hiperidrose”, “toxina botulínica”, “Clostridium botullinum” e “neurotoxina”. A pesquisa foi realizada nas plataformas “Scielo”, “Periódicos Capes” e “Google Acadêmico” buscando artigos, dissertações e teses produzidas entre o ano de 2001 a 2021. Assim, podemos concluir que o uso da toxina botulínica para o tratamento da hiperidrose primária é eficaz, pois age paralisando os neurotransmissores de acetilcolina encontrados em glândulas sudoríparas e assim quebrando a cascata de formação do suor. A aplicação da toxina botulínica para o tratamento do distúrbio é reversível, portanto, após um período de tempo é necessário uma nova aplicação de toxina botulínica A para o controle, sendo que a dose e o tempo para novas aplicações devem ser respeitados de acordo com orientações médicas e do fabricante do medicamento, afim de evitar a antigenicidade e posterior falha no tratamento.
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