Tristeza parasitária bovina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/61369 |
Resumo: | A Tristeza Parasitária Bovina é considerada uma afecção que é transmitida pelo parasita Rhipicephalus (Boophilus) microplus, infectado por hemoprotozoários Babesia bovis e Babesia bigemina e a bactéria Anaplasma marginale, acometendo bovinos criados no sistema extensivo, semi-intensivo e com baixa frequência em sistema de confinamento, causando sinais clínicos como febre de 40 a 41,5ºC, anemia, apatia, ataxia, palidez de mucosa, inapetência, desidratação, perda de apetite, anorexia, tremores musculares, taquicardia, taquipneia, movimentos ruminais reduzidos, prostração, ranger dos dentes, lactação reduzida, hemoglobinemia, no caso da Babesia bovis, o animal também pode apresentar sinais neurológicos como, incoordenação motora, hiperexitabilidade, opistótono, cegueira, paralisia de membros pélvicos, marcha desconcertante, andar em círculos, transtorno de locomoção, quedas com movimentos de pedalagem, agressividade, convulsão e coma, com alta taxa de mortalidade. Já a Babesia bigemina causa intensa hemólise intravascular, sendo marcada por uma forte hemoglobinúria, com anemia hemolítica progressiva, demorando mais tempo para levar o animal a morte, sendo considerada menos patogênica entre os três agentes. A Anaplasmose marginale, apresenta como principais sintomatologias anemia hemolítica, icterícia moderada a grave, insuficiência cardiopulmonar, dispneia, taquicardia, febre, fadiga, lacrimejamento, sialorreia, diarreia, micção frequente e anorexia, levando o animal a morte entre 24 a 26 horas após o pico de bacteremia, sendo assim, é de crucial relevância diagnosticar a doença, tratar os animais e buscar controlar o ambiente para evitar novas infecções, visto que a doença gera grandes prejuízos para a pecuária nacional devido a diminuição da produção de leite e da perda de peso animal, infertilidade, mortalidades, custos com tratamentos e prevenção, além de afetar a qualidade de vida e o bem-estar animal, apesar de muitos avanços alcançados para o desenvolvimento desses métodos ainda existem obstáculos no controle da TPB. |
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