A atenção dos profissionais de enfermagem no reconhecimento do abuso sexual infantil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/65384 |
Resumo: | O abuso sexual infantil trata-se do envolvimento de crianças e adolescentes menores de 14 anos em práticas sexuais por não compreenderem totalmente tal tipo de atividade e não estarem preparadas para consentirem ou não, sendo considerado um grave problema de saúde pública e registrado como quarto delito mais frequente para tal faixa etária. Apesar do número crescente de casos, somente a partir da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990, iniciaram-se discussões acerca do tema, visto a incoerência entre o número de casos e o número de denúncias recebidas, sendo criados protocolos e normativas que tornaram obrigatória a notificação em casos de suspeitas de abuso sexual infantil por parte dos profissionais de saúde no atendimento a possíveis vítimas. Entre estes, destaca-se o enfermeiro por sua atuação direta em consultas de enfermagem a população, devendo o mesmo encontrar-se atento aos sinais e comportamentos que tais vítimas possuem para a identificação de tais casos. Visto sua importante participação no reconhecimento de vítimas de abuso sexual, o presente trabalho buscou apresentar sobre o papel do enfermeiro no reconhecimento de abuso sexual infantil durante atendimentos a crianças e adolescentes, a partir do conhecimento acerca da violência e os direitos violados das crianças vítimas, as atitudes e comportamentos das vítimas de abuso sexual e o correto posicionamento do enfermeiro frente a constatação da violência sexual durante o atendimento. O trabalho foi realizado através de revisão bibliográfica a partir de livros, dissertações, artigos científicos e cartilhas do Governo Federal por meio das bases de dados Scielo, Google Acadêmico e consultas a sites governamentais, considerando-se um período de vinte anos, para obter materiais que se baseassem desde a criação do ECA. Após a revisão, conclui-se sobre o importante papel que o enfermeiro possui frente consultas com crianças e adolescentes de estar atento a sinais e comportamentos comuns as vítimas, bem como conhecer sobre o correto posicionamento quanto profissional de saúde e a obrigatoriedade de denúncia as autoridades frente ao reconhecimento da violência sexual, sendo responsável pelo correto acolhimento e acompanhamento as vítimas de abuso sexual. |
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