Principais dificuldades enfrentadas por cirurgiões-dentistas no atendimento domiciliar na estratégia saúde da família
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/45809 |
Resumo: | A partir da implementação da ESF como estratégia de reorientação do modelo assistencial de saúde, em 1994, passou-se a ser defendida a visão de promoção à saúde de forma integral aos grupos familiares que carecem de atenção básica, através das equipes multiprofissionais. Essas equipes são formadas por médico, enfermeiro, técnico e/ou auxiliar de enfermagem, cirurgião-dentista, técnico e/ou auxiliar de saúde bucal e agentes comunitários, podendo envolver outros profissionais, de acordo com a necessidade. A proposta trazida pela ESF foi a efetivação de condutas de saúde individual e coletiva, tendo como objetivo tratar a saúde dos usuários de acordo com a sua individualidade. A assistência domiciliar, em específico a visita domiciliar, passou a ser utilizada dentro da ESF como recurso para fornecer atenção à saúde, de forma mais humanizada, a população que não tem a possibilidade de se deslocar até uma UBS por motivos físicos, mentais ou sociais, e também uma maneira dos profissionais conhecerem a realidade de vida daquela comunidade. As visitas são realizadas pela equipe saúde da família através do levantamento de dados dos usuários do território e oficina de planejamento em equipe, onde é discutida conduta de tratamento e cronograma necessário para cada indivíduo. A equipe de saúde bucal, que também forma a equipe saúde da família, do mesmo modo realizam acompanhamento em domicílio. As visitas são avisadas com antecedência e, geralmente, na primeira visita faz-se o reconhecimento de vida e saúde do paciente e sua família, exame clínico inicial, orientação de higiene e aplicação de flúor. A partir da segunda visita, se planeja o plano de tratamento. Os principais procedimentos efetuados pela equipe de saúde bucal nesses atendimentos domiciliares são orientação em higiene oral, aplicação de flúor, exodontias, restaurações, raspagem, profilaxias e adaptação de próteses. Esse trabalho pretende responder quais as principais dificuldades enfrentas por cirurgiõesdentistas no atendimento domiciliar na Estratégia Saúde da Família. Através de uma revisão bibliográfica de literatura nos anos de 2000 até 2021, mediante livros, revistas, documentos dos órgãos públicos, dissertações e artigos científicos, verificaram-se que as principais dificuldades enfrentadas são: violência urbana, tráfico de drogas, falta de transporte, vias urbanas precárias gerando a falta de acesso e espaço inadequado da moradia, locais considerados altos e/ou não possuir calçadas sendo o acesso dificultado ainda mais em dias chuvosos, demanda de equipamentos e instrumentais odontológicos que limitam os procedimentos a serem realizados, biossegurança do local e proteção do paciente e profissionais e ergonomia. Portanto, concluiu-se que a pesquisa realizada conseguiu sanar o problema proposto. Porém, necessitam de novos relatos na literatura e estudo de novas propostas e tecnologias para garantir melhoria no enfrentamento dos atendimentos odontológicos nesse cenário. |
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A partir da implementação da ESF como estratégia de reorientação do modelo assistencial de saúde, em 1994, passou-se a ser defendida a visão de promoção à saúde de forma integral aos grupos familiares que carecem de atenção básica, através das equipes multiprofissionais. Essas equipes são formadas por médico, enfermeiro, técnico e/ou auxiliar de enfermagem, cirurgião-dentista, técnico e/ou auxiliar de saúde bucal e agentes comunitários, podendo envolver outros profissionais, de acordo com a necessidade. A proposta trazida pela ESF foi a efetivação de condutas de saúde individual e coletiva, tendo como objetivo tratar a saúde dos usuários de acordo com a sua individualidade. A assistência domiciliar, em específico a visita domiciliar, passou a ser utilizada dentro da ESF como recurso para fornecer atenção à saúde, de forma mais humanizada, a população que não tem a possibilidade de se deslocar até uma UBS por motivos físicos, mentais ou sociais, e também uma maneira dos profissionais conhecerem a realidade de vida daquela comunidade. As visitas são realizadas pela equipe saúde da família através do levantamento de dados dos usuários do território e oficina de planejamento em equipe, onde é discutida conduta de tratamento e cronograma necessário para cada indivíduo. A equipe de saúde bucal, que também forma a equipe saúde da família, do mesmo modo realizam acompanhamento em domicílio. As visitas são avisadas com antecedência e, geralmente, na primeira visita faz-se o reconhecimento de vida e saúde do paciente e sua família, exame clínico inicial, orientação de higiene e aplicação de flúor. A partir da segunda visita, se planeja o plano de tratamento. Os principais procedimentos efetuados pela equipe de saúde bucal nesses atendimentos domiciliares são orientação em higiene oral, aplicação de flúor, exodontias, restaurações, raspagem, profilaxias e adaptação de próteses. Esse trabalho pretende responder quais as principais dificuldades enfrentas por cirurgiõesdentistas no atendimento domiciliar na Estratégia Saúde da Família. Através de uma revisão bibliográfica de literatura nos anos de 2000 até 2021, mediante livros, revistas, documentos dos órgãos públicos, dissertações e artigos científicos, verificaram-se que as principais dificuldades enfrentadas são: violência urbana, tráfico de drogas, falta de transporte, vias urbanas precárias gerando a falta de acesso e espaço inadequado da moradia, locais considerados altos e/ou não possuir calçadas sendo o acesso dificultado ainda mais em dias chuvosos, demanda de equipamentos e instrumentais odontológicos que limitam os procedimentos a serem realizados, biossegurança do local e proteção do paciente e profissionais e ergonomia. Portanto, concluiu-se que a pesquisa realizada conseguiu sanar o problema proposto. Porém, necessitam de novos relatos na literatura e estudo de novas propostas e tecnologias para garantir melhoria no enfrentamento dos atendimentos odontológicos nesse cenário. |
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