O lugar da família no trabalho multiprofissional em psicologia hospitalar

• Autor(a) principal: SANTOS, Alexa Diniz dos
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: PINHEIRO, Elaine de Jesus, MACHADO, Gleidson Lázaro do Amaral, ARAÚJO, Iara da Costa, GOMES, Lilia Nunes Santa Clara, CORRÊA, Natália Monteiro, SILVA, Patrícia Couto, MIRANDA, Rosana dos Santos Brum, EDUARDO, Gustavo Alves
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47513
• topic: Psicologia; Saúde; Hospital

O psicólogo hospitalar tem como principal objetivo acolher o paciente e, consequentemente a família, uma vez que ao decorrer da internação eles podem se opor ao tratamento ou até mesmo receber diagnóstico terminal. O profissional atua para auxiliar os familiares a falarem sobre a doença, passando informações necessárias sobre o tratamento, que na maioria das vezes é negado pela própria família, visto que consideram melhor manter o paciente sem informação. Assim sendo, o psicólogo avalia o estado emocional do paciente e da família diante do adoecimento e internação, fornecendo um suporte emocional que permita conhecer e compreender o processo da doença nas suas diferentes fases, além de buscar a todo tempo maneiras de o paciente ter sua autonomia respeitada, e diante dessas considerações o profissional realiza suas intervenções. Como método, para chegarmos essas conclusões nos pautamos nas contribuições da revisão bibliográfica de trabalhos científicos como: artigos, capítulos de livros e entre outras produções. A inclusão de psicólogos no ambiente hospitalar é beneficiada em hospitais onde existe locais para reuniões da equipe multidisciplinar, porque nesses momentos o psicólogo apresentara a relevância dos aspectos emocionais do ser. E assim, a equipe procura a humanização nas situações da pessoa enquanto hospitalizada. É possível notar que o ambiente hospitalar é onde se compara de modo paradoxal sentimentos de vida e morte, cura e sofrimento, alegria e tristeza etc. Essa ligação entre paciente e equipe tem de ser visto como prática do psicólogo. Torna-se extremamente necessário que o psicólogo tenha conhecimento nítido das ações realizadas pelos outros profissionais, tal como seus limites individuais, assim sendo possível um desempenho conjunto. A medicina enxerga o indivíduo apenas como um ser orgânico, o tratando apenas como objeto de estudo e desconsiderando suas emoções e subjetividade. A linguagem técnica dos profissionais também pode ser uma dificuldade, eventualmente os psicólogos se colocam no local de mediador entre o paciente e o médico. Apesar disso, a Psicologia hospitalar contribui na solução de consequências, adversidades e conflitos que estão associadas a vida dos pacientes quanto dos profissionais da saúde, não se limitando apenas ao atendimento clínico e, também, englobando as áreas sociais, educacionais e organizacionais. Para um bom funcionamento, os hospitais precisam de uma equipe que integra vários profissionais, como radiologistas, anestesistas e equipe de higienização. Entretanto, é considerada a equipe multidisciplinar aquela constituída por profissionais que atuam de forma direta com os enfermos, como: enfermeiros, médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e psicólogos. Com isso, a equipe pode procurar a humanização nas situações da pessoa no ambiente do hospital. É extremamente necessário que tenha conhecimento nítido das ações realizadas pelos outros profissionais, tal como seus limites individuais, assim sendo possível uma articulação integrada. Debates e estudos sobre a inserção da psicologia nas equipes multidisciplinares têm grande valor, devido à dificuldade no relacionamento com alguns profissionais. Essas dificuldades são causadas por falta de entendimento sobre como uma união de profissionais de outras áreas pode melhorar o atendimento ao paciente. Portanto, concluímos que a introdução do psicólogo nos hospitais muda o processo de atividades da equipe,