Importância da intervenção fisioterapêutica após cirurgia por câncer de mama

• Autor(a) principal: PIÑEIRO, Isabel Cristina Martins
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/48934
• topic: Câncer; Câncer de mama; Fisioterapia

O câncer de mama (CAM) é considerado a neoplasia maligna mais comum no sexo feminino e a principal causa de morbidade e mortalidade, tendo sua taxa de incidência significativamente elevada na última década. As sobreviventes do CAM podem apresentar morbidades e comorbidades que persistem por meses ou anos após cirurgia, fadiga, distúrbio do sono, depressão e ansiedade, dor, ganho de peso, toxicidade cardíaca e comprometimento cognitivo, além de diminuição da Amplitude de Movimento (ADM) e linfedema. Com isso, a fisioterapia oncológica tem como objetivo preservar e restaurar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas, assim como prevenir e tratar os distúrbios e complicações causados pelo tratamento oncológico. Objetivo: descrever a importância do tratamento fisioterapêutico no pósoperatório por cirurgia de câncer de mama. Metodologia: revisão integrativa de literatura científica nas seguintes bases de dados: Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde - BIREME, Google Acadêmico, Scientific Eletronic Library Online- SCIELO e Base de Dados e Evidências em FisioterapiaPEDro. A partir das palavras-chaves, em português: Câncer, Câncer de Mama e Fisioterapia em inglês: Cancer, Breast Cancer and Physiotherapy. Os critérios de inclusão serão artigos e livros que contemplarem objetivo desta pesquisa. Resultados: Os estudos mostraram que a abordagem fisioterapêutica é indispensável no tratamento pós-operatório de pacientes com CAM, por meio de recursos como a cinesioterapia, liberação miofascial, drenagem linfática e enfaixamentos compressivos. Também foi possível verificar que as principais complicações que acometem a maioria das pacientes são dor, a limitação da ADM, contratura muscular da articulação do membro homolateral à cirurgia, infecções, edema, distúrbio cicatricial, seroma, deiscência e como principal complicação, o linfedema. Conclusão: a fisioterapia atua para melhorar a qualidade de vida da paciente prevenindo as complicações, diminuindo o tempo de recuperação e a volta das AVDs, contribuindo para a reinserção social, e promovendo seu bem-estar físico e emocional.