Adoção tardia aspectos da psicologia: perspectiva do adotante

• Autor(a) principal: CRUZ, Francieli de Souza Clementino
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/35786
• topic: Adoção tardia; Direito das crianças; Convivência familiar; Adaptação

Adoção tardia é o ato de adotar crianças maiores de 3 anos de idade, de acordo com o Cadastro Nacional de Adoção divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça, em 2018 o número de crianças e adolescentes aptos para a adoção em todo o Brasil é de oito mil, menor do que o número de pessoas interessados em adotar que chega a quarenta e dois mil. Porem a maioria destas crianças e adolescentes não possuem o perfil desejado pelos adotantes, assim dificultando cada vez mais o processo de adoção e aumentando os números de crianças e adolescentes sem pais. Muitos dos interessados em adotar optam por crianças menores, com o intuito de moldar a criança a sua maneira, crianças que não venham com bagagens emocionais, contudo os psicólogos e assistentes sociais responsáveis por estes casos, podem realizar campanhas informativas para que muitas dessas pessoas com opiniões já estabelecidas, possam aumentar o campo de visão assim reconhecendo que crianças maiores necessitam de cuidados tanto quanto as mais novas. Compreender as principais dificuldades psicológicas enfrentadas por crianças e adolescentes que foram adotados tardiamente, consequências emocionais e prejuízos gerados nos diversos aspectos de seu crescimento. Será realizada uma revisão da literatura dos objetivos propostos, levantamento e análise da legislação nacional pertinente ao tema, analisar artigos em revistas estudo crítico de toda matéria recolhida, análise e escolha das decisões relevantes para o tema, apontar com estudos feitos, como devem ser resolvidas as discussões que envolvem as divergências sobre a adoção. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, toda criança deve estar inserida em uma família, para se desenvolver saudavelmente, do ponto de vista psicológico e cognitivo, ela necessita das referências oferecidas por uma configuração familiar a criança/adolescente não tem como criar vínculos duradouros dentro do abrigo, e isso tem um impacto direto em seu futuro. O ser humano é completamente desenvolvido à base de aprendizados. Toda criança tem que aprender, inclusive, a amar. Contudo para que haja a efetivação da democracia na adoção, é necessário que as pessoas conheçam novos conceitos e que possam considerar a medida legal para garantir a convivência familiar para todas as crianças e adolescentes em situação de abandono, para que haja a universalização do acesso a adoção.