Acinetobacter baumannii resistentes aos carbapenêmicos: mecanismos e epidemiologia

• Autor(a) principal: CAMPIOLLI, Mateus Pereira
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/34480
• topic: Acinetobacter Baumannii; Acinetobacter baumannii resistentes aos carbapenêmicos; Acinetobacter baumannii e seus mecanismos de resistência; Biologia geral da acinetobacter baumannii; Acinetobacter baumannii multirresistente

O complexo Acinetobacter calcoaceticus-baumannii (ABC) inclui 31 espécies diferentes, onde a Acinetobacter baumannii é clinicamente a mais importante por apresentar vários mecanismos de resistência aos antimicrobianos, o que a torna um grave problema de saúde pública. A resistência de A. baumannii a múltiplos antibióticos representa um grave problema para saúde pública, por limitar as opções terapêuticas no caso de infecções causadas por esse microrganismo. Embora seja uma bactéria multirresistente, ainda existem algumas alternativas de tratamento. A importância em trabalhar esse assunto é que de certa forma pode ajudar grupos de estudiosos à produzir novas terapias, e assim contribuir com a diminuição da mortalidade associada a esse microrganismo. Tendo em vista o cenário atual, onde a dissipação de bactérias multirresistentes tem restringido as escolhas terapêuticas para o combate às infecções hospitalares, o estudo sobre os mecanismos de resistência aos antibióticos bem como sua epidemiologia são de suma importância para se projetar estratégias terapêuticas mais eficazes e medidas apropriadas ao controle de infecções. Os Carbapenêmicos (Imipenem e Meropenem), ainda são os antibióticos β-lactâmicos de mais amplo espectro e que reportam uma boa ação em combate a muitas bactérias gram-positivas e à maioria das gram-negativas, mas atualmente algumas cepas vêm apresentando resistência, deixando apenas as Polimixinas B e Polimixinas E (Colistina) como último opção terapêutica. A metodologia que foi utilizada nesse trabalho é embasada em revisões literárias qualitativa e descritiva com base em referências teóricas publicadas em livros e artigos científicos, publicados à partir do ano de 2012 para que assim haja uma credibilidade no assunto que está descrito e sem que tenha informações errôneas sobre o tema.