O papel do enfermeiro na assistência a criança com transtorno do espectro autista: uma revisão bibliográfica

• Autor(a) principal: ORBANEÇA, Alessandra de Lourena Guisardi
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/52648
• topic: Transtorno do espectro autista; Autismo infantil; Assistência centrada no paciente; Assistência de enfermagem domiciliar especializada

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um desarranjo diretamente relacionado à qualidade e eficiência no desenvolvimento da comunicação social com presença de impulsos e comportamentos estereotipados que se não tratados mediante frequentes terapias as estereotipias podem limitar ou dificultar a rotina da criança que encontra-se dentro do espectro, o autismo pode ser identificado logo na primeira infância e suas manifestações e primeiros sintomas podem ser apresentados entre os dois ou três anos de idade, porém pequenas mudanças, alterações e atrasos comportamentais se muito bem analisados podem ser detectados antes mesmo dos 2 anos de idade. O objetivo geral do estudo foi descrever as atribuições desempenhadas pelo enfermeiro na assistência de enfermagem a criança com Transtorno do Espectro Autista. A metodologia proposta foi a revisão bibliográfica de cunho quantitativo, fundamentada mediante seleção de artigos, manuais, protocolos, diretrizes e publicações de revistas eletrônicas entre a base de dados (Scielo), dados do Ministério da Saúde, e múltiplas revistas científicas, com seu conteúdo relacionado ao tema em questão. Após a análise dos materiais selecionados foi possível evidenciar que se tornou indispensável discorrer sobre a atuação do enfermeiro na assistência à criança diagnosticada com TEA, visto que esse profissional é apto para compor a equipe multiprofissional que dará assistência especializada a esse indivíduo, sabe-se que no decorrer das suas funções, fará parte da rotina do enfermeiro momentos de crise, birras, agressividade, auto-agressão entre outros, sendo assim o entendimento sobre o diagnóstico é essencial para a evolução do tratamento do autista. Conclui-se, portanto que o enfermeiro deve entender que cada paciente de forma individual, necessita receber tratamento individualizado conforme o grau em que se encontra dentro do espectro, dessa forma chegou-se ao entendimento que a assistência humanizada a esses pacientes fazem parte do cotidiano de trabalho do enfermeiro, sendo esse o profissional detentor de conhecimentos técnicos e métodos disciplinares eficazes para orientar a criança e seus pares de forma integral dentro das múltiplas especificidades que compõe o diagnóstico de autismo na infância.