Medidas não farmacológicas utilizadas pela enfermeira para alívio da dor no trabalho de parto normal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Elaine do Nascimento Andrade
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/56125
Resumo: No progresso do parto vaginal normal, podem ser utilizadas medidas alternativas ao tratamento farmacológico para que haja um alívio da dor e maior conforto no processo de indução do trabalho de parto normal que podem ser empregadas por enfermeiras. Objetivo geral: compreender a atuação da enfermeira obstetra na utilização de medidas não farmacológicas para alívio da dor durante o trabalho de parto normal. Método: trata-se de uma revisão de literatura, na qual a coleta de dados ocorreu por meio do banco de dados Scientific Eletronic Library online (SciELo) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). A busca da literatura obedeceu aos critérios de inclusão: artigos publicados em língua portuguesa, disponibilizado na integra e gratuitamente; publicados entre os anos de 2011-2022. E tendo como critérios de exclusão: trabalhos de conclusão de curso, teses e artigos duplicados. Sendo incluídas, portanto, trinta e quatro publicações na amostra. Resultados: nos últimos anos houve um aumento da tendência de institucionalização e medicalização do trabalho de parto, processo que culminou no aumento progressivo da utilização de medicações para intervir sobre a fisiologia da dor. A dor possui um caráter extremamente sujeito, podendo ser influenciada pelo estado emocional da paciente, condições ambientais e físicas. O modo como se desenvolve a assistência pode promover que a experiência do parto se torne um acontecimento traumático. Por isso expandiu-se a utilização de medidas não farmacológicas associadas ou isolados para promover o alívio da dor no trabalho de parto. Dentre elas, inclui-se: respiração; bola obstétrica, liberdade de deambular e adotar posições variadas; terapia de ervas; massagens; acupuntura; aromoterapia; eletroestimulação transcutânea (EET); hidroterapia; homeopatia; e até mesmo técnicas de hipnose. O trabalho de parto pode ser acompanhada por uma enfermeira obstétrica visando a promoção de um parto seguro e com respeito as vontades da parturiente. No entanto, ainda há uma dificuldade de utilização dessas práticas pela escassez de profissionais, falta de capacitação, despreparo dos acompanhantes e ambiente inadequado. Conclusão: conclui-se que existem ainda lacunas no conhecimento sobre como essas técnicas estão sendo utilizadas pela enfermeira no âmbito das maternidades públicas e privadas.
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