A importância da ressignificação no processo terapêutico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AFONSO, Gustavo Alex
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/66688
Resumo: O presente texto tem como objetivo elucidar a importância da ressignificação na terapia, como uma nova forma de enxergar e lidar com as questões traumáticas que o paciente vivenciou em sua vida, ou seja, dar um novo significado aos traumas não elaborados ou mal elaborados do sujeito, porém, esse novo significado, será atribuído pelo próprio analisando, e o analista será apenas um objeto norteador nesse processo de ressignificação. Entretanto, para alcançar o objetivo da ressignificação, não é algo simples, pois necessita entender e respeitar todo um processo para se alcançar esse objetivo, processo este, que demanda respeitar o tempo psicológico do sujeito, que é o tempo individual do paciente e não o tempo cronológico, sendo necessário estabelecer uma transferência entre sujeito e analista, fazendo com que esse sujeito deposite um grau de confiança com seu analista, para que esse vínculo com o terapeuta ajude a enfrentar as suas resistências inconscientes, resistência esta, que se apresenta do começo ao fim da análise, pois todo o tempo, o mecanismo de defesa do paciente tenta impedir o processo de análise para não enfrentar suas questões traumáticas. Após estabelecer a transferência com o analista, o paciente começa então a reproduzir seu trauma, ou atuar suas questões inconscientes, pois ele não consegue por em palavras essas questões, sendo assim, o atua. Essa atuação deve ser vista pelo analista como um mecanismo de defesa do inconsciente como resistência ao enfrentamento da angústia e faz parte da interpretação da análise do sujeito. O passo seguinte da análise consiste em ter acesso à rememoração do sujeito, que é quando o sujeito consegue recordar de seus conteúdos traumáticos e os motivos que o fizeram introjetar esses conteúdos em seu inconsciente, porém, é importante perceber que existem lembranças encobridoras do sujeito, pois o inconsciente ainda tentando resistir ao processo de análise, cria falsas lembranças no intuito de burlar a análise, e isso deve ser observado pelo analista como resistência do sujeito. Então, chega na fase em que percebe-se que o sujeito tem um ganho secundário com esse trauma, pois ele se beneficia em algo nesses transtornos, fazendo com que o sujeito se fixe ao ganho secundário, e é necessário que o analista ajude o sujeito a identificar e a se desligar desse ganho secundário, para que consiga dar prosseguimento à análise. Com isso, o sujeito chega realmente à fase de ressignificação, em que percebe que o trauma nada mais é do que um evento não elaborado ou mal elaborado, em que a pulsão inconsciente do sujeito, não foi interpretada de forma correta, ou então essa pulsão libidinal foi designada de forma exagerada a um objeto, fazendo com que o sujeito para não sofrer com essa má elaboração, prefere tornar esse evento inconsciente como forma de auto preservação. Porém, nessa fase o sujeito já compreende os motivos que o fizeram internalizar esses eventos inconscientes e consegue atribuir um novo significado a esses eventos, ressignificando seus traumas e aprendendo a conviver com eles.
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