Os impactos psicossociais na vida de mães com crianças portadoras do transtorno de espectro autista (TEA)

• Autor(a) principal: ANJOS, Rainara Fuziel dos
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/44505
• topic: Transtorno do espectro autista; Maternidade; Impactos psicossociais; Cuidadores

O transtorno do Espectro Autista (TEA) é definido como uma síndrome comportamental que compromete o desenvolvimento motor e psiconeurológico dificultando a cognição, a linguagem e a interação social da criança. Geralmente a mãe é a primeira a perceber as alterações de comportamento e desenvolvimento do filho, antes mesmo da confirmação do diagnóstico. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que uma em cada 160 crianças tenha TEA, o que leva a um cálculo de uma população de proximamente duas milhões de pessoas no Brasil. Cada membro da família tem um papel e funções fundamentais para a adaptação a essa nova realidade que gera grandes mudanças no convívio do grupo familiar. A mãe em especifico projeta expectativas e sonhos em relação ao filho, desde a gravidez acontecem mudanças na rotina, despertando novos sentimentos antes e após o nascimento, e a mesma é afetada por se tornar a principal cuidadora da criança autista, que vira prioridade em sua rotina diária com a dependência constante da mãe, e esta sente diretamente os impactos e sobrecarga tornando-se alvo de maior estresse. O diagnóstico e o tratamento de TEA são questões centrais de estresse, com isso a mãe acaba abrindo mão do trabalho para assumir a dedicação exclusiva ao filho, fazendo importante a busca junto aos membros da família e profissionais da saúde e educação por alternativas e estratégias de enfrentamento.