Síndrome de burnout em profissionais de enfermagem de unidade de terapia intensiva

• Autor(a) principal: LIMA, Jennifer de Sousa Passo
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/56667
• topic: Estresse ocupacional; Esgotamento profissional; Saúde do trabalhador; Síndrome de burnout; Exaustão

Tendo em vista que os profissionais de enfermagem sofrem uma grande carga de estresse por conta da rotina nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), exigindo uma rotina de cuidados que acaba sendo estressante gerando uma carga emocional muito grande no ambiente laboral. Pesquisa-se sobre a Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem de unidade de terapia intensiva, a fim de apontar as causas e consequências dessa síndrome, resultante de uma extrema exaustão, desgaste físico e emocional. Realiza-se, então, uma revisão bibliográfica qualitativa e descritiva sobre a Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem de unidade de terapia intensiva. Foi realizado uma pesquisa em bancos de dados eletrônicos: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), base de dados da biblioteca virtual em saúde (BVS/BIREME), sobre a temática abordada. Diante disso, constata-se que as equipes de enfermagem convivem diariamente com diversos fatores estressantes no ambiente laboral, com pressões psicológicas, dificuldades para lidar com a morte, sentimentos de fracasso e frustração em relação a evolução clínica dos pacientes, condições precárias de trabalho, altas expectativas e desvalorização profissional, dificuldades de relacionamento interpessoal, sobrecarga e longas jornadas de trabalho confrontam esses profissionais. Além disso, sintomas mentais como extrema exaustão, irritabilidade, desgaste no humor, também sintomas fisiológicos como baixa imunidade, problemas gastrointestinais e cardiovasculares podem ser apresentados por esses profissionais. Por consequência, esses trabalhadores acabam tendo falta de humanização e perda na qualidade da assistência prestada ao paciente, aumentando o número de erros. Também prejuízos para as organizações que gastam altos custos em afastamentos e diminuição da produtividade desses profissionais afetados.