POTENCIAL CITOTÓXICO DE CIMENTOS RESINOSOS AUTOADESIVOS
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/32069 |
Resumo: | Barbosa, S. C. A. Potencial citotóxico de cimentos resinosos autoadesivos. 2019. 126 páginas. Tese de doutorado apresentada ao programa de Biotecnologia e Inovação em Saúde da Universidade Anhanguera de São Paulo, São Paulo, 2019. Objetivou-se avaliar os efeitos citotóxicos da exposição de células odontoblásticas a cimentos resinosos autoadesivos comerciais que foram polimerizados usando diferentes técnicas de ativação. Foram selecionados cimentos: MaxCem Elite (MAX), Bifix SE (BSE), G-Cem LinkAce (GCE), Clearfil SA Luting (CAS) e RelyX U200 (U200) que foram manipulados, aplicados em moldes e ativados com diferentes protocolos de ativação: fotoativação imediata; fotoactivação tardia (após 10 min.) e ativação química (sem exposição à luz). As células odontoblásticas da linhagem MDPC-23 foram cultivadas e expostas aos produtos lixiviados dos corpos-de-prova dos cimentos. A viabilidade celular foi avaliada com azul de Tripan e a morte celular total foi avaliada pela coloração dupla de anexina V-APC / 7-AAD por meio de citometria de fluxo. Os compostos lixiviados dos cimentos foram avaliados por meio de cromatografia gasosa/espectrometria de massas (GC-MS). Além disso, a sorção de água e a solubilidade foram também avaliadas de acordo com a norma ISO 4049. Ainda, a expressão gênica de citocinas e fatores de transcrição relacionados à reação inflamatória na mesma linhagem celular induzidas por cimentos autoadesivos e seus subprodutos também foi avaliada. Os dados foram analisados estatísticamente, com nível de significância de 5%. A exposição da linhagem de célula odontoblástica a todos os cimentos testados levou à redução significativa da viabilidade celular, independente do protocolo de ativação (p <0,05). Os cimentos menos citotóxicos foram CSA e U200. A morte celular total aumentou significativamente quando expostas à BSE, GCE e MAX, especialmente quando ativadas quimicamente (p <0,05). O percentual de células apoptóticas características aumentaram após a exposição aos cimentos, principalmente para MAX, independente do modo de ativação. A ativação química do MAX também induziu necrose. GCE e MAX exibiram porcentagens mais altas de células apoptóticas tardias / mortas. Os cromatogramas obtidos da análise em GCMS revelaram 28 compostos liberados dos cimentos testados, alguns deles com efeitos carcinogênicos conhecidos. A seleção de cimentos autoadesivos e protocolos de polimerização afetam a citotoxicidade e a viabilidade celular de células odontoblásticas. O cimento MAX não atendeu aos padrões da ISO 4049 para sorção e solubilidade em água, enquanto U200 foi o menos afetado, independentemente do tipo de ativação. Os produtos lixiviáveis e subprodutos da polimerização dos cimentos autoadesivos induziram os odontoblastos a expressarem citocinas próinflamatórias de diferentes formas. A expressão gênica variou em função da exposição a cimentos autoadesivos; MAX induziu a expressão de citocinas próinflamatórias, como o TNFα, enquanto o U200 foi regulado negativamente, praticamente esgotando a expressão do TNF-α, induzindo também a superexpressão do fator transcricional Runx2. Apesar do protocolo simplificado, é importante enfatizar a importância da cimentação de restaurações indiretas com cimentos autoadesivos quando na presença de dentina exposta recentemente. Esta categoria de material pode causar efeitos citotóxicos diferenciais e deve ser considerado ao selecionar um cimento. Isto é particularmente verdadeiro em casos clínicos de atenuação de luz, onde a polimerização depende da ativação química, induzindo maiores danos citotóxicos quando se utiliza alguns dos cimentos testados. |
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