Dureza e resistência ao cisalhamento de braquetes cerâmicos sobre esmalte remineralizado com solução de amelogeninas
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/33703 |
Resumo: | Estratégias biomiméticas têm sido cada vez mais exploradas para restaurar as perdas na estrutura do esmalte dentário, e o uso de soluções à base de amelogenina mostrase um caminho promissor. O objetivo neste estudo foi avaliar a dureza do esmalte dentário remineralizado com auxílio de solução de proteínas da matriz do esmalte, bem como a resistência ao cisalhamento de braquetes cerâmicos colados sobre esta superfície. Para isso, foram selecionados 24 pré-molares humanos divididos em 3 grupos experimentais (n=8): SE - Esmalte hígido, DE - Esmalte desmineralizado; e TE - Esmalte desmineralizado tratado com solução de amelogeninas. As amostras dos grupos DE e TE foram submetidas à ciclagem de pH para indução de lesão inicial de cárie artificial. O grupo TE foi submetido ao tratamento com Emdogain (Straumann AG). As amostras foram acondicionadas por 7 dias em saliva artificial. A dureza Knoop foi aferida antes de qualquer intervenção (T0), após a ciclagem de pH (T1) e após o tratamento com Emdogain (T2). Foi realizada a de colagem dos braquetes ortodônticos cerâmicos e após 24 horas, as amostras foram testadas em máquina de ensaio universal por meio do teste de cisalhamento. As distribuições das mensurações da dureza foram submetidas ao teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov, Análise de variância com dois fatores e ao teste de Tukey pareado com nível de significância fixado em 95%. As mensurações de cisalhamento foram submetidas ao teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov seguido da análise de variância e ao teste de Tukey com nível de significância fixada em 95%. As médias de dureza Knoop em T2 para os grupos SE (366,7) e TE (342,8) se mostraram significativamente superiores às do grupo DE (263,5). A resistência de união ao cisalhamento dos grupos SE (15,44 Mpa) e TE (14,84 MPa) diferiram estatisticamente do grupo DE (11,95 Mpa). Concluiu-se que o tratamento do esmalte desmineralizado com a solução de amelogeninas foi capaz de conduzir a dureza das amostras a níveis similares aos do esmalte hígido e superiores aos do esmalte desmineralizado. A resistência de união ao cisalhamento sobre o esmalte submetido a este tratamento foi semelhante àquela sobre o esmalte hígido e superior a sobre esmalte desmineralizado. |
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