Comparação da utilização de Short Tandem Repeats e do gene da amelogenina na avaliação do quimerismo nos doentes pós transplante alogénico de progenitores hematopoiéticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Clemente, Irina Daniela Costa
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/7111
Resumo: A análise de quimerismo, nos doentes pós transplante alogénico de progenitores hematopoiéticos, tornou-se um procedimento de rotina para avaliar o sucesso do transplante e na deteção de falência do enxerto. Após alotransplante o doente apresenta quimerismo completo, quando apenas têm células do dador ou quimerismo misto, quando têm células próprias e do dador. Para a análise de quimerismo, as células do dador e do doente são distinguidas por marcadores genéticos designados como short tandem repeats informativos, que são utilizados para efetuar o seguimento dos doentes no período pós transplante. Este trabalho teve como objetivos monitorizar o estado de quimerismo em doentes pós alotransplante, e comparar duas técnicas moleculares para avaliação do estado de quimerismo: amplificação de short tandem repeats, e amplificação do gene da amelogenina em pares dador/doente de sexos diferentes, pela técnica de reacção em cadeia da polimerase seguida de electroforese capilar. Os short tandem repeats utilizados foram: D11s, F131, THO, VWA, FES, FGA, HPRT. A análise foi realizada através de ADN extraído do sangue, nas subpopulações de leucócitos - células mononucleares e granulócitos. No presente estudo, foi analisado o quimerismo de 24 doentes alotransplantados, o seguimento médio destes doentes foi de 6 meses. O quimerismo foi analisado pela amplificação de short tandem repeats (n=24) e do gene da amelogenina (n=14). Os resultados obtidos para a análise de quimerismo foram: 20 doentes apresentaram sempre quimerismo completo e 4 doentes quimerismo misto. Dos doentes com quimerismo misto, 2 evoluíram para quimerismo completo e 2 mantiveram o mesmo estado. Foi possível concluir que, para a avaliação do quimerismo dos doentes, ambas as técnicas, short tandem repeats e gene da amelogenina, são informativas e podem ser realizadas separadamente ou de uma forma complementar.
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