Uso de imunossupressores em transplantes e seus efeitos

• Autor(a) principal: SOUZA, Caio Fernando Montel de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/62736
• topic: Imunossupressores; Transplantes; Infecções

O transplante de órgão é um assunto de grande debate na comunidade da saúde. Este procedimento permite prolongar a vida de uma pessoa de forma saudável desde que tudo ocorra bem ao longo das etapas. Um ponto importante nos transplantes refere-se aos imunossupressores, que são medicações utilizadas logo após o procedimento de transplante. Este trabalho, utilizando como base uma revisão da literatura, teve como objetivo discutir os principais aspectos do uso de imunossupressores em pacientes transplantados, apontando as principais características desse uso. O tratamento imunossupressor é iniciado imediatamente após o transplante e administrado cronicamente para prevenir o aparecimento de uma reação de rejeição imunológica contra o órgão transplantado. Contudo, devido aos efeitos dos medicamentos, problemas como infecções variadas, necessidade de transfusão de sangue hemorragia e problemas pulmonares são constantemente relatados. Outro problema relatado é quando as células do enxerto passam a ver o hospedeiro como um corpo estranho, de modo que as células imunes do doador podem atacar outros órgãos saudáveis do receptor. Esse problema é especialmente grave quando há a ocorrência de infecções devido ao uso dos imunossupressores e é um dos grandes desafios da equipe de saúde. Por fim, ressalta-se que esses problemas são graves e merecem atenção integral já que pode levar o paciente à óbito.