Megaesôfago secundário a persistência do quarto arco aórtico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/50279 |
Resumo: | O Megaesôfago consiste na dilatação e hipoperistaltismo do esôfago, que pode ter como origem algo congênito ou adquirido, e ainda ser classificado em primário ou secundário. Entre as possíveis causas do megaesôfago secundário, temos as anomalias de anéis vasculares, sendo a principal delas conhecida como Persistência do quarto arco aórtico direito, popularmente conhecido como PAAD. Esta anomalia causa uma constrição na região do esôfago, o que resulta em uma dilatação esofágica cranialmente à base do coração. Ela pode ocorrer tanto em cães como em gatos, em sua grande maioria quando são filhotes, porém o mais comum é afetar cães de raça como: Boston Terrier, Pastor Alemão e Irish Setter, o que demonstra se tratar de uma possível predisposição genética. Entre os sinais clínicos temos a regurgitação, polifagia e perda de peso progressiva. Para o diagnóstico dessa afecção é levado em consideração o histórico do paciente, sinais clínicos, anamnese e exame de imagem (radiografia com contraste de sulfato de bário). Os principais diagnósticos diferenciais para essa condição é um possível corpo estranho ou estenose esofágica. Apesar de ser possível oferecer um suporte através de manejo na alimentação e introdução medicamentosa, o seu tratamento consiste em uma intervenção cirúrgica, que preconiza a secção do ligamento arterioso que comprime o esôfago. Pacientes que se encontram muito debilitados devem receber primeiramente o tratamento suporte antes da cirurgia, por se tratar de uma patologia importante o seu prognóstico varia de reservado a desfavorável, já que na maioria dos animais acaba apresentando condições agravantes decorrente da doença, como pneumonia aspirativa secundária a regurgitação, levando em conta também que em sua grande maioria se tratam de filhotes desnutridos e debilitados, que podem vir a óbito rapidamente. |
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