Megaesôfago secundário a anomalia de anel vascular, em cão pastor branco suíço: relato de caso

• Autor(a) principal: Viana, Alex Raísa da Silva
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
• Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7301
• topic: Arco aórtico persistente; Ligamento arterioso; Pastor branco suíço; Regurgitação; CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA

A maioria das anomalias congênitas de anel vascular causa compressão esofágica, provocando sintomatologia digestória ainda nos primeiros meses de idade, levando os pacientes a desenvolverem megaesôfago secundário. Os animais mais acometidos são cães das raças de grande porte (>15kg) e gatos das raças siamesa e persa. O principal sinal clínico é a regurgitação frequente que se inicia no período de desmame. O tratamento é essencialmente cirúrgico e visa a ressecção da estrutura anômala e a remoção do tecido fibroso formado em torno do esôfago, liberando-o das aderências e da constrição. O prognóstico a estes pacientes é comumente reservado. No presente relato propõe-se descrever tratamento cirúrgico, clínico e evolução do quadro clínico ocorrido em cão da raça pastor suíço, diagnosticado aos três meses de idade com megaesôfago secundário à anomalia de anel vascular, posteriormente identificada a persistência de arco aórtico direito. O paciente apresentou melhora significativa do quadro clínico após a cirurgia, passando a alimentar-se adequadamente e deixando de apresentar episódios de regurgitações, demonstrando, que as condutas preconizadas ao tratamento clínico e cirúrgico propostos foram suficientemente adequados à resolução da anomalia de anel vascular em cão.