A relação entre a microbiota intestinal e a resistência à insulina, doença do fígado gorduroso não alcóolica e a aterosclerose

• Autor(a) principal: FLOSI, Siara Beatriz Pacheco
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/40913
• topic: Microbiota intestinal; Doenças Crônicas Não Transmissíveis; Resistência à insulina; Doença do Fígado Gorduroso Não Alcóolica; Aterosclerose

As mudanças nos hábitos alimentares e estilo de vida da população têm contribuído para o crescente aumento na incidência de doenças crônicas não transmissíveis. Apesar dos esforços empreendidos por várias organizações nacionais e internacionais em ações preventivas, milhões de pessoas ao redor do mundo são acometidas por essas doenças. Portanto, este trabalho tem por objetivo trazer luz ao conhecimento sobre a relação entre a microbiota intestinal do hospedeiro e doenças crônicas não transmissíveis, como a aterosclerose e doença do fígado gorduroso não alcoólica. Através da revisão bibliográfica de livros e estudos publicados nos últimos quinze anos, foi possível constatar que a microbiota intestinal exerce um papel de destaque nos estados de saúde e doença da população, e que a modulação deste microbioma é feita através da alimentação do hospedeiro. Dietas de padrão ocidental, com um alto consumo de alimentos refinados e ultraprocessados, podem desequilibrar a microbiota e contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas. Ao passo que dietas de padrão mediterrâneo, composta por alimentos in natura e minimamente processados, podem reestabelecer o equilíbrio do microbioma e, consequentemente, a homeostase do organismo.