Intervenção fisioterapêutica na laceração perineal e episiotomia

• Autor(a) principal: SILVA, Dalila Naiara Donato
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/46753
• topic: Fisioterapia; Trauma Perineal; Laceração; Episiotomia

O presente estudo abordou o trauma perineal e a importante atuação do fisioterapeuta diante dos quadros de episiotomia e laceração. Buscou-se saber de maneira fisioterapia pode auxiliar na prevenção e tratamento do trauma perineal resultante de uma ruptura ou episiotomia. O objetivo consistiu em discutir os aspectos a serem considerados para a eficácia da intervenção fisioterapêutica na prevenção e reabilitação do trauma perineal resultante de uma ruptura ou episiotomia. A metodologia considerou a Revisão da Literatura, com abordagem qualitativa com busca de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), na Medical Literature Analysis and Retrieval System (MEDLINE), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) com recorte temporal de 2010 a 2022. Ficou evidenciado que a fisioterapia é um tratamento eficaz para a ruptura perineal ou uma episiotomia, usando a reabilitação do assoalho pélvico para restaurar a função e a força dos músculos do assoalho pélvico. A reabilitação do assoalho pélvico ajuda a resolver problemas de dor durante o sexo, dor e fraqueza do assoalho pélvico e incontinência urinária e fecal por meio de uma variedade de tratamentos. A reabilitação do assoalho pélvico pode incluir o tratamento da dor com gelo ou calor; massagem cicatricial, liberação miofascial e terapia manual para áreas restritas ou dolorosas no assoalho pélvico; retreinamento dos músculos do núcleo e do quadril; reeducação neuromuscular; fortalecimento direcionado do assoalho pélvico, iniciando com respiração diafragmática e exercícios de Kegel; e retreinamento dos nervos sensoriais, motores, simpáticos e parassimpáticos. Concluiu-se que que a intervenção de fisioterapêutica pode atuar de modo efetivo nos exercícios focados na reabilitação do trauma perineal resultante de uma ruptura ou episiotomia para melhorar a flexibilidade perineal e reduzir a sensibilidade do tecido cicatricial por meio de terapia manual suave, alongamentos perineais e exercícios. Os exercícios fisioterapêuticos, partindo de uma avaliação e uma orientação adequada, analisada caso a caso, pode fortalecer os músculos do assoalho pélvico e retornar às suas atividades desejadas.