Atuação do enfermeiro na atenção à gestante no enfrentamento da violência obstétrica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/45899 |
Resumo: | Os avanços na medicina e a consequente institucionalização do parto trouxe à tona um novo problema de saúde, a violência obstétrica. Tendo como objetivo geral expor as ações do enfermeiro no enfrentamento desse problema e compreender o conceito de violência obstétrica como toda forma de abuso que viole física e psicologicamente a mulher durante o pré-natal, parto, puerpério e abortamento, e como essa violação acarreta danos emocionais, físicos e sociais a essa parturiente. Dentre as formas de violência infringida a mulher menciona-se as violências verbais com o uso de xingamentos, ameaças e chacotas, além de mencionar a violência obstétrica por meio das intervenções no parto sem a real necessidade em gestantes sem risco ou complicações, como episiotomia, manobra de Kristeller, jejum, medicalização e parto cesáreo. Segundo pesquisas cerca de 25% das mulheres já foram vítimas de violência obstétrica, algumas regiões do país podem alcançar índices maiores que 86%, as gestantes do Centro Oeste são as mais violadas em comparação com as mulheres do Sudeste. A OMS recomenda a média de parto abdominal entre 10% e 15% , porém no Brasil a média de partos cesáreo é de 56%, e na rede privada pode alcançar até 89%. A metodologia utilizada para a elaboração desse trabalho foi a revisão de literatura usando artigos, dissertações e publicações com até 10 anos de publicados. A enfermagem vem desempenhando papel importante na promoção e disseminação de boas práticas em saúde, em relação ao enfrentamento da violência obstétrica não tem sido diferente, ações do enfermeiro durante o pré-natal como a elaboração do plano de parto, preparação da gestante fornecendo informações sobre a fisiologia do parto, direito ao acompanhante e esclarecimento das leis que garantem a segurança do binômio tem sido de suma importância. |
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Segundo pesquisas cerca de 25% das mulheres já foram vítimas de violência obstétrica, algumas regiões do país podem alcançar índices maiores que 86%, as gestantes do Centro Oeste são as mais violadas em comparação com as mulheres do Sudeste. A OMS recomenda a média de parto abdominal entre 10% e 15% , porém no Brasil a média de partos cesáreo é de 56%, e na rede privada pode alcançar até 89%. A metodologia utilizada para a elaboração desse trabalho foi a revisão de literatura usando artigos, dissertações e publicações com até 10 anos de publicados. 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