Manifestações orais associadas ao Papiloma Vírus Humano e ao vírus da imunodeficiência humana e suas principais formas de tratamento: revisão de literatura

• Autor(a) principal: BEZERRA, Arthur Mesquita
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/39326
• topic: HIV; HPV; Cirurgião-Dentista

Os vírus HIV e HPV estão presentes em grande parte da população mundial, ambos são responsáveis por patologias distintas, contudo, há probabilidade de pacientes soropositivos apresentarem mais frequentemente lesões associadas ao HPV. O HIV é responsável pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) e o HPV apresenta uma série de lesões orais e genitais. O Cirurgião-Dentista é uma parte fundamental no diagnóstico dessas patologias, já que com frequência os primeiros sinais clínicos se apresentam na cavidade oral. Diante disso, esse trabalho visa descrever as principais lesões associadas ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e o ao Papilomavírus Humano (HPV) e determinar a conduta do Cirurgião Dentista no atendimento de pacientes soropositivos e com HPV. Trata-se de um estudo descritivo realizado através de revisão bibliográfica de evidências científicas no período de 2000 a 2021, utilizando como fontes de pesquisa: Google Acadêmico, Biblioteca Científica Eletrônica Online (SciELO), Pubmed, artigos e textos acadêmicos. Os termos utilizados foram HIV, HPV e Cirurgião-Dentista. Conclui-se que O HIV e o HPV são vírus presentes em todo o mundo e apresentam uma grande variedade de lesões orais, sendo assim, é de grande importância conhecer as abordagens clínicas, para que haja possibilidade de se chegar a um diagnóstico precoce, aumentando a qualidade de vida dos pacientes e tendo chance de prognósticos favoráveis. Contudo, nos tempos atuais ainda existe preconceito no atendimento de pacientes infectados, principalmente se tratando de pacientes soropositivos. Geralmente esse receio está ligado ao medo de contaminação, dúvidas referentes à eficácia das medidas de controle da infecção cruzada, medo de perder pacientes por atender pacientes soropositivos e pelo receio de contaminação por parte do pessoal auxiliar.