Ativação do glúteo médio na tarefa de abdução dos membros inferiores em atletas com e sem dor lombar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67349 |
Resumo: | A participação do glúteo médio (GM) na estabilização do quadril está bem documentada. Contudo, o recrutamento ou a co-ativação desta musculatura em participantes com dor lombar crônica (DLC) não específica ainda é pouco estudada. Embora a fisiopatologia da DLC não seja totalmente esclarecida, o GM vem se destacando pela sua participação na biomecânica desta condição. Dessa forma, surge a necessidade de explorar o impacto da ativação do GM em participantes com e sem DLC. OBJETIVO: Investigar a ativação do GM na tarefa de abdução de membros inferiores em atletas com e sem DL. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal caso controle. Os voluntários foram recrutados na comunidade local. Quarenta e cinco atletas do sexo masculino, sendo 23 sem DLC com idade média: 24,00 anos e 22 com DLC e idade média 25 anos; participaram do estudo. Os participantes realizaram o teste de abdução de membro inferior em decúbito lateral. A avaliação do recrutamento muscular do GM foi realizada por meio da eletromiografia (EMG) de superfície durante abdução do membro inferior unilateral, os dados foram normalizados com base na contração voluntária máxima (CVM). Foi colocado 1 eletrodo em cada músculo GM simultaneamente, conforme as recomendações do SENIAM. O atleta foi posicionado em decúbito lateral e realizou a contração isométrica máxima por três vezes com cinco segundos de contração e com um minuto de descanso entre as séries, o valor máximo foi computado para análise. RESULTADOS: Foram encontradas diferenças significativas no recrutamento do GM nos atletas com DLC em ambas as condições avaliadas, com apoio unilateral (membro inferior direito, p=0,047 d= 0.5; membro inferior esquerdo, p=0,035 d= 0.5); indicando uma maior ativação no grupo com DL. CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo revelam que a ativação do GM na tarefa de elevação do quadril foi maior no grupo com DL quando comparado ao grupo assintomático. Estes resultados podem contribuir no direcionamento do processo de avaliação e reabilitação em atletas com DL. |
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VASCONCELOS, Fernanda Borges de Oliveira2024-03-04T17:35:20Z2024-03-04T17:35:20Z2023https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67349A participação do glúteo médio (GM) na estabilização do quadril está bem documentada. Contudo, o recrutamento ou a co-ativação desta musculatura em participantes com dor lombar crônica (DLC) não específica ainda é pouco estudada. Embora a fisiopatologia da DLC não seja totalmente esclarecida, o GM vem se destacando pela sua participação na biomecânica desta condição. Dessa forma, surge a necessidade de explorar o impacto da ativação do GM em participantes com e sem DLC. OBJETIVO: Investigar a ativação do GM na tarefa de abdução de membros inferiores em atletas com e sem DL. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal caso controle. Os voluntários foram recrutados na comunidade local. Quarenta e cinco atletas do sexo masculino, sendo 23 sem DLC com idade média: 24,00 anos e 22 com DLC e idade média 25 anos; participaram do estudo. Os participantes realizaram o teste de abdução de membro inferior em decúbito lateral. A avaliação do recrutamento muscular do GM foi realizada por meio da eletromiografia (EMG) de superfície durante abdução do membro inferior unilateral, os dados foram normalizados com base na contração voluntária máxima (CVM). Foi colocado 1 eletrodo em cada músculo GM simultaneamente, conforme as recomendações do SENIAM. O atleta foi posicionado em decúbito lateral e realizou a contração isométrica máxima por três vezes com cinco segundos de contração e com um minuto de descanso entre as séries, o valor máximo foi computado para análise. RESULTADOS: Foram encontradas diferenças significativas no recrutamento do GM nos atletas com DLC em ambas as condições avaliadas, com apoio unilateral (membro inferior direito, p=0,047 d= 0.5; membro inferior esquerdo, p=0,035 d= 0.5); indicando uma maior ativação no grupo com DL. CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo revelam que a ativação do GM na tarefa de elevação do quadril foi maior no grupo com DL quando comparado ao grupo assintomático. 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