O papel da psicologia nos casos de depedência química na adolescência

• Autor(a) principal: MATOS, Olenilze Costa de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/44503
• topic: Psicologia; Dependência química; Adolescência

A adolescência é concebida como fundamental fase para a formação da identidade de um indivíduo, momento em que ocorrem ressignificações e reinvestimentos pulsionais em diversas estruturas, tais como físicas, emocionais, psicológicas e fisiológicas. Na adolescência, ocorre a reedição da conflitiva edípica, que foi anteriormente apresentada por uma pessoa que proveio da fase infantil. Neste período, conflitos relativos à castração e às escolhas objetais voltam a ser constantes e por este fato que surge a busca por novas experiências relacionando-se ao consumo de drogas, sejam lícitas ou ilícitas resultando em dependência química em muitos deles, logo, o profissional psicólogo vai auxiliar na reintegração social deste adolescente, apoiando-o a entender os conflitos e as emoções que levam a utilização destas substancias, considerando aspectos imprescindíveis, tais como a droga utilizada, frequência da utilização, características do vício e abstinência, natureza do ambiente em que convive e as características pessoais do jovem. O objetivo desta pesquisa é analisar o papel da psicologia nos casos de dependência química na adolescência. Justificando-se pelo fato que o profissional de psicologia faz toda a diferença para reabilitar o usuário, ajudando na sua reinserção na sociedade. A metodologia utilizada foi a pesquisa documental e bibliográfica relativa a literatura, compreendo livros e artigos relacionados ao tema abordado. Com base na pesquisa pode-se dizer que por meio de sessões testes psicológicos e conversas, o psicólogo poderá identificar a função dos sintomas e suas respectivas complicações, caso não tratadas, podendo agir e direcionar sua atividade objetivamente para cada adolescente, visto que cada jovem é único e possui razões e características diferenciadas que o levam à dependência química. Sendo assim, as intervenções deste profissional devem-se relacionar a vários aspectos de tratamento e prevenção.